Retorno às aulas presenciais de reforço e revisão

Na quarta-feira, 07/10, o Band abriu novamente suas portas para a realização de atividades. Com uma série de protocolos e equipamentos que garantem a segurança da reabertura, alunos e colaboradores podem voltar a frequentar a escola, que oferecerá apenas aulas opcionais de reforço e revisão àqueles que desejarem.

O Diretor de Operações do Band, Eduardo Tambor, comenta a respeito do planejamento e logística por trás de todo processo de retorno que, segundo ele, foi muito bem sucedido: “O resultado foi muito dentro do que esperávamos, tudo funcionou com muita tranquilidade. Isso é fruto de todo um planejamento que tivemos, que envolveu a infraestrutura da escola para que os fluxos pudessem ocorrer com segurança”.

Ainda sobre o planejamento, Eduardo conta que foi feito o chamado “retorno por ondas”, isto é, foram realizadas várias capacitações presenciais. “As capacitações seguiram duas frentes, uma dos protocolos de segurança e outra do acolhimento dessas pessoas que ficaram tanto tempo sem ir ao Colégio, desde os alunos até os professores e funcionários”, explica. Ao chegarem às salas de aula, todos os alunos receberam um kit contendo uma camiseta e uma máscara do Band com tecido antiviral, além de uma carta com a mensagem de incentivo.

Sobre os protocolos em si, o Diretor detalha: “Nós pensamos em algumas barreiras. A primeira delas é a família dos alunos, antes de saírem de casa. Para isso, nós fizemos cartilhas para os alunos, responsáveis e professores. Os alunos e colaboradores que vêm realizar atividades na escola passam inicialmente por um sistema de câmeras termográficas que detectam a temperatura. A partir daí, eles seguem um fluxo de ir para seu local de trabalho, ou sala de aula no caso dos alunos. Dentro das salas, ainda há mais um checklist feito pelos professores, que perguntam se alguém sente sintomas. Eventuais casos serão encaminhados diretamente para o ambulatório, onde as enfermeiras, juntamente à Equipe do Hospital Sírio-Libanês, farão uma análise mais detalhada”.

“Outro fator importante é que os alunos se mantém sempre nos mesmos blocos, de modo que somente o professor muda de sala durante o horário letivo. Toda essa logística, que está sendo executada com muito carinho e segurança, foi desenvolvida em várias mãos, desde o Sírio-Libanês, nosso parceiro para a questão de segurança sanitária, até as equipes pedagógica, de tecnologia e de operação, principalmente os inspetores, que têm desempenhado um papel fundamental.”, explica Tambor.

A Diretora Pedagógica, Mayra Ivanoff, também fala suas impressões a respeito da reabertura. “Estamos planejando isso há muito tempo. O nosso intuito é que, mesmo que seja por pouco tempo, o aluno saia daqui seguro por ter conseguido tirar suas dúvidas e recebido apoio dos professores. O conteúdo propriamente dito seguirá 100% on-line, então a ideia foi oferecer algo que fizesse o aluno se sentir apoiado nesse período. A 3.a série terá uma volta um pouco mais intensa, até por conta do processo seletivo dos vestibulares”, explica.

A respeito do primeiro dia, Mayra comenta que ficou muito feliz com os resultados: “O clima era de felicidade mesmo. Os alunos vendo a escola depois de tanto tempo, seguindo todos os protocolos, foi muito bom. As câmeras [termográficas] foram uma ótima estratégia para manter o fluxo contínuo dos alunos, sem precisar ficar parando. Os inspetores também estão sempre solicitando a higienização dos alunos, perguntando se está tudo bem, assim como os professores. Não havia ninguém sem máscara em nenhum momento e os alunos respeitaram o distanciamento sempre”.

Sobre as aulas oferecidas, a diretora explica: “A 1.a e 2.a série vêm 3 vezes por semana, enquanto do 6.o ao 9.o ano são 2 vezes. Os reforços são das matérias que historicamente os alunos têm mais dificuldade. Para o fundamental é matemática, português e inglês e, para o ensino médio, além dessas, temos física e química. As aulas são totalmente opcionais, de forma que aqueles que optarem por não ir à escola não terão nenhum prejuízo acadêmico de conteúdo.”.

Por fim, ela compartilha sua opinião sobre o retorno às salas de aula. “Ficou muito claro que essa ideia de que não vale a pena voltar em outubro por conta do curto tempo que ainda resta do ano letivo é equivocada. Vendo a alegria dos alunos, eu percebi que até voltar uma semana antes do final do ano seria válido, mostrando que há sim esperanças e tudo ficará bem”, finaliza Mayra.