Química em sintonia com o mercado

Publicado em 12/08/13

Para trazer aos alunos um conteúdo diversificado e em dia com as novas tecnologias e processos produtivos do mercado, a Equipe de Química e do Laboratório de Química continuam realizando suas visitas a diferentes empresas. Nos últimos dois meses, os professores visitaram duas empresas: a Boreste (especializada na formação de ligas metálicas) e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (especializada na extração e tratamento do metal Nióbio).

Professores em visita à fábrica da CBMM em Araxá.

Em junho, a visita foi à fábrica da Boreste (situada em Bom Jesus dos Perdões, em São Paulo) por convite de um pai de aluno (Jackson Longato). Os professores puderam observar um pouco mais do processo de formação de ligas metálicas e identificaram com facilidade etapas dos processos que se relacionavam às atividades feitas em sala de aula.

“No segundo ano, em laboratório, exploramos um pouco mais sobre metais com os alunos” explica Lilian Siqueira, professora do Laboratório de Química: “A experiência de aluminotermia é uma das coisas que aproveitamos para fazer em sala com os alunos e que pudemos ver em escala gigantesca na nossa visita à Boreste”. Experiências como esta permitem aos professores uma explicação mais ampla ao aluno de como os processos vistos em sala de aula são realizados em grande escala, o que facilita a compreensão do conteúdo pelo aluno.

No mês seguinte, uma oportunidade interessante surgiu: a empresa mineradora CBMM fez um convite para que os professores fizessem a visita à indústria na cidade de Araxá, Minas Gerais, e gentilmente custeou viagem e estadia a todos. “Desde o convite até o momento da visita monitorada, todos os funcionários foram de uma extrema gentileza e atenção conosco. Conseguimos perceber que muitos tinham uma verdadeira paixão pelo local onde trabalhavam e nos mostravam isso a cada setor da empresa que nos era mostrado”, comenta Elisabete Rosa, Coordenadora do Laboratório de Química.

Focada no trabalho com o minério de Nióbio, em posse da maior mina no mundo, a empresa guiou os professores numa visita monitorada por todas as etapas do processo, desde a extração à chegada ao estágio final do tratamento do metal. É unânime, entre os professores presentes na visita, que um dos maiores destaques da experiência é a grandiosidade da indústria, além de sua preocupação notável com o meio ambiente: “Por serem uma empresa que extrai o minério do solo, eles têm a ciência de que isso causa um dano ao meio ambiente. Então há toda uma preocupação com a fauna e com a flora local, resgatando animais que sofreram maus-tratos pelas redondezas, fazendo um trabalho de reflorestamento intensivo. E o mais interessante é poder perceber que não foi algo que alguém nos contou ou que ouvi falar, mas algo que eu vi e presenciei”, conta a professora Maria Elisa Bombonato.

Na primeira visita, estiveram presentes os professores Fábio Siqueira, Lilian Siqueira, Elisabete Rosa, Maria Elisa Bombonato, Onofre Rosa, Elisabeth Zink, Ricardo Almeida, Nelson Bergmann, Rodolfo Tasca, Franco Ramunno, Elisabeth Pontes e Vanderiza Rodrigues. Já na segunda visita, além de toda a equipe do Laboratório de Química, estiveram presentes o professor de Biologia Ricardo D’Addio e a professora Elisabeth Zink.

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