Professor publica artigos internacionalmente

Publicado em 01/09/22

O professor Ian Marino, de História, publicou uma série de artigos relacionados a uma pesquisa que está fazendo em seu doutorado, pela Unicamp. São diversos os portais, tanto nacionais quanto internacionais.

Seu trabalho visa a compreensão de como as ferramentas digitais mudam a forma de se lidar com o passado histórico e com documentos históricos, de se arquivar documentos, de fazer pesquisa e de produzir conhecimento histórico. “É uma área ligada ao campo da teoria da História, a umas áreas novas, como História Digital e Humanidades Digitais, que são áreas de ponta, de pesquisa e de experimento dentro das humanidades.”, explica Ian. “Estou tentando contribuir para essas áreas a partir do mapeamento das iniciativas de memória da pandemia.”.

Em sua pesquisa, o professor busca identificar as pessoas que estão cuidando da memória da pandemia ao redor do mundo – especialmente na América Latina, no caso dos artigos publicados – e tentando entender qual é o panorama desta memória, quem a financia, quem está criando os repositórios digitais, quais são as ferramentas utilizadas, que tipo de documento está sendo privilegiado, quais são os grupos que estão sendo mais atendidos, quais são os fatores de desigualdade que estão presentes. Segundo ele, tudo isso acaba determinando que tipo de história será escrita sobre a pandemia.

Veículos com grande relevância internacional, como o jornal francês “Le Monde Diplomatique” e a revista americana “Oxford Research for American History”, considerada uma das principais de todo o mundo na área, publicaram artigos de Ian. Seus textos também estiveram em diversas revistas acadêmicas nacionais, como a Revista Ideias, da Unicamp, Revista Esboços, da UFSC, e Cadernos do Tempo Presente, da Universidade Federal do Sergipe (UFS). O professor ainda escreveu capítulos de livros e criou, junto do centro de humanidades digitais da Unicamp, um “dashboard”, uma forma de navegar pelos dados que ele está levantando relacionados à memória da Covid, chamado “Coronarquivo”. 

Ian fez questão de agradecer a todos que o ajudaram durante suas pesquisas e, em especial, seu orientador e principal parceiro durante o processo, Thiago Nicodemo. “Não poderia falar desta pesquisa sem mencioná-lo. Ele é diretor do arquivo público do Estado de São Paulo e coordenador do Centro de Humanidades Digitais da Unicamp. Sinto que, na realidade, eu sou o braço direito dele, a quem a pesquisa deve muito.”.

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