Quinta-feira passada o conselho de segurança da ONU aprovou (com a discordância do Brasil) a intervenção internacional na Lìbia. EUA, França e Inglaterra lideram uma nova coalizão contra um país pobre. O pretexto é evitar o massacre de civis pelas tropas do ditador Muammar Gaddafi. Ontem à tarde os primeiros aviões franceses bombardearam as forças do governo líbio e não estão rpevistas ações militares em terra. Este novo conflito, interno que foi internacionalizado, merece uma reflexão. Dois pontos me ocorrem:
1 – Até que ponto os países mais fortes do mundo têm o direito de intervir na Líbia?
2 – Quais os interesses por trás da intervenção?
Uma observação final: a chanceler da Alemanha já avisou que não vai participar desta intervenção. mais uma vez a Alemanha se recusa a participar de uma ação bélica internacional. Apesar das forças alemãs terem participado da coalisão que interveio no Iraque, a postura antibélica da Alemanha tem sido padrão nos últimos cinquenta anos. Lições da Segunda Guerra?