Vencedor do Festival de Brasília em 2014, Branco Sai, Preto Fica, um filme de Adirley Queirós, é uma mistura de documentário com ficção científica. Retrata uma violenta ação policial ocorrida em 1986 em um baile black no Quarentão, em Ceilândia, periferia de Brasília.
A ordem de um dos policiais “Branco sai, preto fica” evidencia o racismo e o isolamento da periferia de Brasilia. Depois de quase 30 anos os dois personagens principais, Marquim do Tropa e Shockito relembram aquela noite. O primeiro está em uma cadeira de rodas e o segundo com uma perna mecânica. Os dois personagens são reais assim como seus depoimentos. A ficção surge com Dimas Cravalaças que veio do futuro para provar que o Estado brasileiro é responsável por atrocidades contra negros e pobres das periferias.
Em entrevista a Camila Moraes à El País, Queirós afirma que não queriam fazer um “documentário clássico. Queríamos uma coisa mais próxima do apocalíptico, de uma volta do futuro. Aí surge a ideia da ficção”.
Branco sai, Preto Fica está em cartaz nos cinemas:
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