No primeiro semestre, Henrique Moura, aluno formado em 2021 e que cursa Desenvolvimento de Jogos, além de estagiar na área de Tecnologia Educacional do Colégio, teve a oportunidade de desenvolver o aplicativo “Fonologia de Papel”, que teve como objetivo principal ajudar na fixação do conteúdo visto durante as aulas de Português dos alunos da 1.a série do Ensino Médio
A ideia, que surgiu em 2023, levou cerca de sete meses até a sua finalização e auxiliou na fixação dos conteúdos de fonologia vistos em sala. O jogo foi inspirado em um famoso videogame e contribuiu na captação de atenção dos estudantes. “Cada palavra possui um encontro vocálico e, com um aviãozinho de papel, o aluno seleciona qual das três classificações é a correspondente””, explicou Henrique. “No menu, antes de começar a jogar, eles também conseguem escolher quantas palavras querem analisar e a velocidade delas. E os pontos são computados de acordo com a rapidez em que acertaram a palavra”.
Além disso, ele também apontou o impacto positivo para o engajamento de dentro da sala de aula e os feedbacks que recebeu. “Os alunos realmente estavam imersos e muitos também se interessaram pelos detalhes da execução do jogo”.
A parceria com Português foi muito benéfica para o aproveitamento das aulas, de acordo com a professora Karla Somogyi. “O projeto foi muito bem recebido por eles, proporcionando um momento de resolução de dúvidas do conteúdo além de um maior entendimento da matéria estudada”. Karla também pontuou que a iniciativa foi muito impactante para capturar a atenção e cativar os estudantes. “O papel do Henrique foi essencial porque, ao elaborar o jogo, ele teve uma preocupação didática com o intuito de contribuir para a aula e para o aprendizado dos alunos.”, concluiu.
“Um dos nossos maiores desafios dentro da sala de aula é disputar a atenção com o celular e tablets. Essa iniciativa proporcionou a criação de laços com os conteúdos estudados, questionando a teoria e relembrando o que aprenderam. Tenho certeza de que eles vão revisitar o jogo para estudar antes das provas.”, finalizou a professora Patricia Akemi.