O currículo de Ciências Humanas do 5.o ano tem como um de seus temas centrais as migrações. Os alunos assistem vídeos, acessam materiais de leitura, discutem o tema em sala de aula e, como parte essencial dessa investigação sobre a temática, visitam o Museu da Imigração, no bairro da Mooca, em São Paulo, com o objetivo de explorar e compreender melhor os movimentos migratórios de europeus, japoneses e árabes durante os séculos XIX e XX.
“Na construção do nosso material didático de Ciências Humanas, a visita ao Museu da Imigração foi prevista como parte das atividades. O olhar às informações colhidas ali é disparador de uma série de discussões e aprofundamento do tema em sala de aula, posteriormente”, conta a orientadora pedagógica e educacional do 5.o ano, Maria Clara Pitol.
Para a visita ao museu, os alunos levam seu fichário de estudo de campo, no qual, a cada ano, inserem fichas com registros de todas as saídas pedagógicas que fazem. Neste caso, a partir de um direcionamento aos aspectos e às informações essenciais presentes no espaço, os alunos registram suas observações, que posteriormente serão retomadas e discutidas com todo o grupo.
Essa prática proporciona uma vivência de aprendizado que está para além da sala de aula e do ambiente escolar, favorecendo a vivência e a aprendizagem na prática. “Os alunos são convidados a pesquisar sobre a história do nosso país por meio das coleções de objetos, documentos e relatos orais disponíveis no museu. A partir dessas investigações, fazemos as trocas e as sistematizações em sala de aula, tornando-os protagonistas do processo de aprendizagem”, relata a professora polivalente de uma das turmas do 5.o ano, Elis Jazzar.
Saiba mais sobre o Museu da Imigração
Localizado no histórico edifício da Hospedaria do Brás, o Museu da Imigração do Estado de São Paulo preserva a história das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da hospedaria, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do estado.
O acervo do museu propõe ao público “o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista”, de acordo com o site institucional do museu.
Aberto ao público, pode ser visitado de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h.
