O curso extra-curricular Open City recebeu o Instituto Tellus, organização especializada em desenvolver inovações voltadas à gestão pública. A designer Lívia Macedo desafiou os estudantes a criar modelos de acessibilidade para estudantes cegos. A ferramenta utilizada pelo grupo foi o Design Thinking, um processo de permite projetar soluções utilizando a lógica de prototipagem oriunda da área do Design.
Na primeira etapa do exercício, parte dos estudantes foi vendada e conduzida pela escola por colegas. O objetivo foi desenvolver empatia, fazer os alunos entenderem as dificuldades reais que deficientes visuais passam no cotidiano para então poder desenvolver um produto que fizesse sentido e fosse viável.
Logo em seguida, eles voltaram a sala e se dividiram em grupos para criar soluções para o desafio proposto. “O mais interessante foi a possibilidade de diminuir horas de trabalho com uma técnica simples e dinâmica na primeira etapa. Assim pudemos dedicar mais tempo e ‘neurônios’ à etapa seguinte, que é mais desafiadora”, comentou Nicole Grossmann.
“A atividade é fundamental para um espaço em que se respira criação e inovação. Muitos estudantes chegam no Open pensando que criatividade é um dom. E isso não é verdade. Trata-se de uma habilidade que temos que exercitar para desenvolver, como um músculo”, afirmou Bruna Waitman, professora do projeto. “Trazer ferramentas, como o Design Thinking, que estimulam a criatividade é uma forma de evidenciar isso”, completou.
No fim do ano o grupo apresentará um protótipo para melhorar a vida em São Paulo. O Open City é uma parceria entre o Colégio Bandeirantes e o MIT (Massachusetts Institute of Technology).