Para encerrar a edição de 2015 do curso de Biotecnologia, disponível para os alunos da 2.a série, o projeto recebeu palestrantes para discutir o tema “A Biotecnologia na Medicina”. Dentre eles estavam o Dr. Diógenes Batista da Silva, formado pelo Band, advogado e médico pela USP e consultor na área de Bioética, a Dra. Luciana Vasques, doutora em Biotecnologia pela USP e a Dra. Lygia da Veiga Pereira, consultora científica do projeto.
A discussão abordou questões como a deliberação judicial da produção de um medicamento anti-câncer por uma universidade sem o período de testes necessário. Os palestrantes discutiram assuntos como a importância de se pensar na qualidade de vida de pacientes, terapia gênica como possibilidade de tratamento de doenças e da importância da Biotecnologia no desenvolvimento da Medicina.
“O evento foi muito importante para encerrar as atividades do projeto em 2015, promovendo uma reflexão sobre Biotecnologia, Bioética e aplicações na Medicina”, contou Ana Cristina Palma, Coordenadora do curso. “O contato com os especialistas sempre é um ponto forte do Projeto Biotecnologia, muito valorizado pelos participantes por permitir observar a realidade de atuação nos diferentes campos de pesquisas relacionados a manipulação de seres vivos ou partes dos mesmos”, explicou.
Durante o ano, os alunos participam de palestras, workshops, aulas teóricas, módulos práticos na USP e trabalhos em grupos para desenvolver habilidades de Português, Ciências, Bioética e Tecnologia. Em especial, nesta edição, os estudantes executaram um projeto na elaboração de jogos educativos envolvendo temas relacionados à Biotecnologia. O objetivo foi produzir um material informativo e ao mesmo tempo lúdico a ser aplicado nas terceiras séries em 2016.
“Acredito que o curso promove uma visão diferenciada e mais crítica de conteúdos que, em alguns momentos, mencionamos em sala de aula mas não aprofundamos muito. A parte prática na USP permite aos participantes vivenciarem um pouco do dia a dia de pesquisadores na área da Biotecnologia, além do contato direto com eles, o que permite também fazer questionamentos não apenas sobre os experimentos mas sobre a carreira de pesquisador em nosso país”, completou Ana Cristina.