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10/11/2014

Caminhos

#Prata da casa #Produção de alunos

Caminhos

Publicado em 10/11/2014 06:56

Andamos numa estrada infinita, uma estrada que mesmo não tendo fim, acaba. Não é uma estrada, mas sim um caminho. Um caminho com vários ramos para se seguir.
Andamos juntos, mas ao mesmo tempo, separados. Ou pelo menos, um dia iremos. Iremos nos separar. Trilhar nossos próprios caminhos, sozinhos. À primeira vista a ausência pode parecer insuportável, melancólica. Porém ao longo de nossa jornada percebemos que é necessário. Percebemos que a ida de pessoas que amamos, não acontecerá uma ou duas vezes, mas sim durante todo o nosso percurso. Entretanto, a ida não significa que nos livraremos dessas pessoas, afinal elas sempre estarão em nossas lembranças, em nossos corações, e talvez até em nossas vidas, elas se foram, mas tudo que nos ensinaram não. Nos lembraremos de nossas piadas, de nossas risadas, das conversas sem nexo, das conversas sérias, dos choros de lamento, dos abraços apertados, dos desabafos, dos conselhos que seguimos e dos que ignoramos também.
Dizem que para seguir em frente e achar o caminho certo é necessário apagar as pegadas. Mas, quem disse que isso é verdade? Podemos olhá-las, mas jamais segui-las e fazer o caminho inverso. Porém é apenas observando-as que nos recordamos do motivo que as fez se tornarem apenas marcas.
Entretanto há alguns rastros que nos perseguem, por mais que tenham sido deixados para trás. No início, estes vestígios nos machucam sutilmente, mas acabam por quase nos destruir. Sim, quase, porque somos fortes e conseguimos não apagá-los, mas aprender com eles.
Enquanto vamos trilhando nosso caminho, pegamos pequenas partes de pessoas que conhecemos e elas, por sua vez, também pegam pequenas partes nossas. Elas se vão e ficam com partes nossas. Nós nos vamos e ficamos com partes delas.
Às vezes olhamos o que temos e nos bate uma saudade, talvez até mais que isso. Pensamos que fomos esquecidos e substituídos. Sim, fomos. Afinal aquele trecho já passou e não há mais o que fazer. Mas sempre podemos nos lembrar da partezinha que cada um pegou de nós.
No fim do nosso caminho temos pedacinhos de todos aqueles que um dia alegraram nossa vida, e que fizeram dela mais que uma simples caminhada.

Vitória Flosi (2B2)

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