A morte pode ser compreendida de diferentes maneiras pelos povos espalhados pelo mundo. Celebrado no mesmo dia que o nosso feriado de Finados, o Dia dos Mortos no México (1 e 2 de novembro) é motivo de comemoração.
A festa possui origem nas antigas civilizações nativas, especialmente a asteca, em que se dedicavam grandes cerimônias aos mortos, por acreditar que, assim, os falecidos conseguiam chegar ao seu destino. A morte, para essas culturas, não era algo triste, mas fazia parte de uma unidade, um binômio natural de vida-morte. Com a chegada dos colonizadores espanhóis, o dia, antes celebrado em 3 de outubro, passou a coincidir com o Dia de Finados católico.
As preparações para a festa começam a partir do dia 27 de outubro e estendem-se até o dia 2 de novembro. Uma parte essencial da celebração é o altar dos mortos, pois acredita-se que o espírito do falecido regressa nesse dia para conviver com a família para consolá-los por sua partida. Assim, a morte não é interpretada como ausência, mas como uma nova etapa.
Os túmulos são decorados e repletos de velas e flores. São feitas as comidas favoritas do falecido e também seus pertences são colocados para que eles recordem de seus momentos em vida. Para as crianças, são distribuídas caveirinhas feitas de chocolate e açúcar com os nomes delas próprias, para que compreendam que a morte é algo natural.
Para saber mais:
https://www.youtube.com/watch?v=XWxyQcJntKw
http://www.uv.mx/cienciahombre/revistae/vol25num1/articulos/altar/
Curta-metragem sobre o Dia dos Mortos: