Digite o que deseja buscar no campo acima e clique na lupa para encontrar
12 resultados encontrados para "termo buscado”
13/08/2014

#Prata da casa #Produção de alunos

Publicado em 13/08/2014 07:00

O dia fora corrido. Não sabia se de fato havia sido corrido ou se de tanto pensar, ocupei meu tempo mais pensando do que agindo e acabei por me convencer de que havia mesmo sido um caos. Mas sobre o caos eu não queria pensar, porque se pensasse no caos não conseguiria pensar e me perderia de vez na loucura caótica. Então, sou louca? Não. Lembrei que certa vez me disseram que o que diferencia o artista do louco é o saber voltar para a realidade. E isso eu sabia, não sabia? Se tenho consciência disso então não sou louca. Não, não sou. Mas ficarei. Se continuar desse jeito, ficarei.

A tal loucura já me levava de volta à paixão que tinha por ele. Ele. Aquilo que eu sentia já não era mais paixão – ou era?- , podia ser fixação ou até loucura – ah! Maldita! Pare de me perseguir! – Isso é coisa de louco. O fato era que cruzara  durante o dia com várias pessoas conhecidas e me sentira um trem. Mas, ô trem incompleto esse sem você. – Pare de falar como se ele estivesse aqui! Está vem, pararei, perdão. Mas, você é como um elo que tenho com meu pensamento, e agora me pergunto como pude me perder tanto em você – ah, que melação!

Pensei em comer um sapo. Dizem que sapo cura paixões, mas pensando bem, isso não é paixão. Não sei o que é mas não é paixão. Na verdade, nem sei se ouvi mesmo a história do sapo. Se ouvi, quem a inventou comeu mesmo um sapo? Que desgosto! Tão desgostoso quanto seu rosto que agora em minha mente se metamorfoseia – que palavra desgostosa , também! – em sapo! Ah, que maravilha, sem mais paixões, sem mais sapos a engolir. – Ah, pare de se enganar!  – mentiram sobre os loucos e artistas. Evoé!

> Maíra Romero – 2E3

Notícias

Mais sobre Linguagens e códigos

#Arquitetura, #Edifícil Copan, 13/06/2024

Alunos do 9.o ano participam de aula no Copan

#DELE, 12/12/2023

DELE 2023