No pôr do sol, no mesmo dia, lá estava eu, na praia, pensando na vida e admirando a paisagem, porém, pensei: “Por que eu não perguntei á ele?”.
Em uma tarde de abril, encontrei o garoto de que gosto, batemos um papo, mas nada de mais. Ele me encarou por alguns segundos e perguntou:
-Você tem algo para me falar?
Quando ia responder o que estava em minha cabeça (“gosto de você”), pensei que estava louca. E se ele não gostasse de mim?. Iria pagar o maior mico. E então, respondi um simples “não”. E falei “tchau”, me despedindo dele.
Enquanto ia em direção á minha casa, encontrei minha melhor amiga e ela disse:
-E ai como foi? Falou para ele?
Fiquei confusa e só pela minha face ela percebeu que eu não havia entendido, e falou que ela havia cometido um pequeno deslize, falando que eu gostava dele, quase a matei, mas agora entendi a pergunta dele. Respondi a ela que no dia seguinte falaria. E saí com uma expressão em meu rosto de ódio.
Quando amanheceu, ele tinha mudado de cidade, sem me falar nada. Aí veio em minha cabeça “Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje.”
Essa história é totalmente fictícia, onde eu uso um ditado para falar de coisas que não podem ser deixadas para trás, pois podemos não ter mais chances de nos expressarmos por elas ou usá-las.
Nicole Watari 8D
