Vamos à história: inicialmente, o verbo “curtir” significava colocar couro (ou pele de animal) de molho para amaciá-lo e deter a sua decomposição orgânica. Curtia-se a pele e couro para, por exemplo, transformá-los em peças de vestuário.
Com o tempo, o termo foi ganhando sentidos conotativos e, na década de 1970 (sim, quando muitos de vocês nem sonhavam existir), os que sofriam por amor (ou pela falta dele) “curtiam uma fossa” (sentiam-se tão deprimidos como se estivessem dentro de uma!).
Também em sentido figurado e informal, “curtir” passou a ser sinônimo de esperar que os efeitos desagradáveis de uma bebedeira passassem (Passei o domingo curtindo uma ressaca!)
Há algum tempo, “curtir” ganhou um sentido informal positivo (Será que há algo de masoquista aqui e que associamos a ideia de sofrimento à de prazer?) e agora “curtimos a vida, os amigos, a festa e até as publicações no Facebook!