“Formação ou Auto-Heteroecoformação?”: Dissertação de Mestrado da professora Cléria Santos.

Publicado em 12/05/22

A professora Cléria Santos, de Língua Inglesa, defendeu sua dissertação de mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, pela PUC-SP, campus Monte Alegre, com o título “Formação ou Auto-Heteroecoformação?”. Sua pesquisa teve como base a formação docente observada nas oficinas de capacitação e desenvolvimento tecnológico ocorridas no Band a partir da adoção da plataforma Moodle.

Em seu trabalho, Cléria busca descrever e interpretar a formação tecnológica de professores oportunizada por uma escola particular, percebida como um fenômeno da experiência humana. Ela explica que, para a pesquisa, trabalhou com outros professores que, como ela, haviam participado intensamente das oficinas de capacitação e desenvolvimento tecnológico. “A pesquisa aborda os processos de formação tecnológica sob a perspectiva da Complexidade, de modo a observar a articulação das dimensões auto- , hetero- e eco formativas. Sob esta perspectiva, observa-se que cada participante, simultaneamente, se responsabilizou pela própria formação (autoformação), contribuiu para a formação do outro (heteroformação) e para a criação de um ambiente propício à formação tecnológica (ecoformação).”

A professora conta, também, quais foram as principais bases de sua pesquisa: a “Epistemologia da Complexidade”, de Edgar Morin, os conceitos da pedagogia de Paulo Freire, além dos construtos da auto-heteroecoformação tecnológica de Maximina Freire e Vilson Leffa. A orientação metodológica da pesquisa, de natureza qualitativa, está ancorada na Abordagem Hermenêutico-Fenomenológica Complexa, proposta por Maximina Freire.”

Sua dissertação foi muito bem recebida pelos avaliadores, que teceram elogios à organização da pesquisa, à clareza da escrita e, especialmente, à relevância em promover reflexões acerca de certos aspectos da formação continuada de professores que, quando apreciados por meio de um viés complexo, tornam-se mais perceptíveis. 

Cléria faz questão de ressaltar o apoio dado pelo Colégio durante essa trajetória. “O Band foi essencial em todo o processo, a começar pelo fato de que as inquietações suscitadas nas oficinas de capacitação e desenvolvimento tecnológico são o solo no qual as sementes da pesquisa foram plantadas. Todo o mestrado foi custeado pela Escola, que também viabilizou condições para que a pesquisa fosse desenvolvida e concretizada. Não vejo como isso teria sido possível, especialmente no contexto de exceção em que boa parte da escrita foi desenvolvida, não fosse pela disponibilidade e colaboração do Band!”.

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