Eu Fiz Band – Victor De Simone

Publicado em 23/03/23

Formado no Band no ano de 2016 e graduado em Biologia pela Universidade de São Paulo, Victor De Simone hoje trabalha como guia de trilha, algo com o que sempre sonhou, na agência Latitude 51. Ele passou todo seu Ensino Médio no Band e até hoje lembra como, em seu tempo no Colégio, desenvolveu habilidades socioemocionais que o ajudam em seu trabalho.


“Entrei na 1.a série, em 2014, e não conhecia muita gente, mesmo onde estudava antes. Para mim, chegar no Band foi impressionante, pois assim que entrei, já me enturmei. Nunca tinha visto uma experiência como esta antes.”, conta Victor, que aponta que o lado social é parte importante da agenda do Colégio. “Sempre percebi claramente que aqui tem uma atmosfera que favorece o contato entre alunos e educadores, o que desenvolve uma capacidade socioemocional extremamente importante, especialmente no meu caso: trabalhando com turismo e colocando as pessoas em situações incomuns, que tiram da zona de conforto, como sempre é quando se sobe uma montanha.”


Ele também destaca alguns diferenciais na formação promovida pelo Band. “A parte acadêmica é ótima. É uma base forte e uma formação muito ativa, em que não só se recebem informações, mas se constrói conhecimento junto dos professores e colegas, além de sempre haver um estímulo para aprender ainda mais por conta própria.”. 


O interesse de Victor por turismo de montanhas sempre esteve presente, além de sua paixão pela natureza. Ele sempre acreditou que a Biologia seria fundamental para a realização de seus sonhos, mas, enquanto estudava no Band, percebeu outras relações que não poderiam ser deixadas de lado. “As conversas que tive, enquanto estava no Band, com vários professores, não só de Biologia, mas de outras matérias, me incentivaram muito a ter uma visão multidisciplinar das coisas. Quando estou em uma trilha, estou na natureza, que não é formada só por Biologia. Tem tudo na natureza. Tanto Ciências Biológicas, quanto Exatas e Humanas.”


Apesar da carreira de Victor ainda ser curta, ele pode afirmar que já viveu muitos momentos impactantes e conheceu locais fantásticos. Ele já foi, inclusive com escolas, para Itatiaia, no mais antigo parque nacional do Brasil, e no Legado das Águas, que são lugares com diversos tipos de trilhas, escaladas e caminhadas mais tranquilas. Mas sua verdadeira paixão se tornou a Patagônia. “Já fui, na Argentina, para El Chalten, a capital nacional do trekking, e Calafate. Tem coisas tão lindas e impressionantes que não parecem reais. E, no Chile, fui para a Carretera Austral, que é onde mais tenho guiado recentemente e, para mim, é o melhor lugar da Patagônia. Parece de outro mundo.”.


Os conhecimentos do guia na área biológica são um diferencial fundamental, que ajudam a saber melhor como lidar com diversas situações. Mas ele faz questão de sempre estar preparado e entender o que vai encontrar em cada trilha e escalada antes de viajar. “Não há uma cobrança específica, mas o diretor da empresa espera que eu vá conhecendo tudo dos lugares, todas as plantas e todos os animais, mesmo que nunca tenha ido lá, então, sempre que vou a um destino novo, busco estudar profundamente antes.”. 

Victor finaliza ressaltando o costume de sempre buscar conhecimento de forma autônoma que desenvolveu em seu tempo no Band. “O mais importante é sempre manter essa curiosidade e a disposição de estudar por si próprio, além de sempre perguntar. Muitas pessoas ficam com vergonha de fazer perguntas e acabam não aproveitando tanto o que os locais têm para oferecer e isso vale muito para a escola. Quem explica uma coisa sempre gosta quando são feitas perguntas, pois demonstram interesse. É muito legal ver que a pessoa quer entender mais do que você está falando.”.

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