Entre o vôlei e o basquete

Publicado em 19/05/10

Todo mundo aqui no Band sabe da minha paixão e da minha ligação com o voleibol. Respiro vôlei há mais de 25 anos, quando comecei a treinar com objetivos competitivos. Joguei por muito tempo em diversas equipes de São Paulo, mas as contusões nos joelhos acabaram cedo com minha carreira. Hoje sou treinadora das equipes masculinas de voleibol aqui do Colégio.

Magic Paula e Claudia Cris

Magic Paula e Claudia Cris

O que poucas pessoas sabem é que apesar de apaixonada pelo voleibol, meu grande ídolo no esporte é Magic Paula, jogadora fantástica de basquetebol que, junto com Hortência, formou a dupla mais vencedora de todos os tempos. Juntas, ganharam quase todos os títulos possíveis.

Eu sempre acompanhei a carreira da Paula. Ia a todos os jogos, torcia, não perdia nada na TV. Ficava nas filas após os jogos pra pegar autógrafo… Fã mesmo, dessas que guardam até hoje os recortes dos jornais com as notícias sobre ela.
Certo dia, no aniversário de uma amiga de faculdade, quase no final da festa, chega Magic Paula. Simpática, cumprimentou a todos. Eu não sabia que ela e minha amiga eram velhas conhecidas. É muito engraçado, mas quando estamos perto de um ídolo, não sabemos o que fazer, tampouco o que falar. Eu ensaiei por diversas vezes dizer que acompanhei a carreira dela, que era fã, essas coisas… Mas o máximo que consegui dizer naquele dia foi “oi”.

Claudia Cris sente o gostinho de pendurar a medalha de prata das Olimpíadas de Atlanta 1996

Claudia Cris e a medalha de prata das Olimpíadas de Atlanta 1996

Acabei encontrando com ela em outras ocasiões e nos tornamos amigas. Pude enfim, dizer sobre a minha admiração e da importância que ela teve em minha vida. Paula sempre foi uma jogadora guerreira, persistente, fantástica. E é uma pessoa muito solidária: juntamente com sua irmã Branca, ex-jogadora de basquete, criou o Instituto Passe de Mágica (http://www.passedemagica.org.br) que através do basquetebol, visa formar cidadãos mais conscientes.

Num dos meus encontros com Paula ganhei um presente que hoje está num lugar especial em minha casa: uma camisa autografada, réplica da que ela usou na final dos jogos Panamericanos de Havana, Cuba. Em outro, pude colocar no pescoço a medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Poucas pessoas chegam perto de uma medalha olímpica… Poucas pessoas conhecem seus ídolos… Sou mesmo uma pessoa de sorte…

Por Claudia Cris, professora de Educação Física do Bandeirantes
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