Band nas alturas

Publicado em 12/05/22

O Band realizou, pela 1.a vez, o projeto NavegaBand, em que são realizadas viagens focadas em esportes radicais, como trilhas e escaladas. Foram 14 alunos aventureiros que participaram, além de um time extremamente capacitado de educadores do Colégio e membros da Equipe Navegar, especializada em atividades deste tipo. A 1.a experiência do projeto foi no Parque Nacional do Itatiaia, o mais antigo parque nacional brasileiro, localizado na Serra da Mantiqueira.


O grupo, ao chegar na pousada onde passariam o fim de semana, se deparou com um ginásio temático que possuía diversas atividades de escalada propostas aos alunos pelo proprietário do local. O dia inicial foi curto, mas cheio de diversão e preparo para os desafios que viriam. No dia seguinte, o destino foi o pico do Morro do Couto, com um caminho que envolvia trilhas e escaladas e terminava a uma altitude superior a 2.700 metros, segundo o coordenador de Educação Física e Esportes, Carlos Alberto De Simone. “No processo de subir até lá, passamos no meio das nuvens e chegamos a vê-las abaixo de nós, o que é muito legal. Quando chegamos no cume, vem uma sensação de dever cumprido, uma grande satisfação.”.


Apesar da incrível experiência de sentir que venceu um desafio tão grande e da vista de tirar o fôlego, o coordenador ressalta que o maior aprendizado ocorreu no percurso. “Durante essa escalada, vivemos várias vezes a situação que consideramos a mais importante dessa atividade, que é a ajuda de um para o outro. Nem sempre uma pessoa consegue subir em uma pedra, então quem estiver atrás empurra e quem estiver à frente puxa. Um dá suporte para o outro.”. No dia seguinte, foi feita uma trilha mais longa, porém com menos escaladas. Um estímulo diferente, mas igualmente recompensador e educador.


A atividade foi planejada e preparada durante dois anos, de modo a criar o melhor ambiente possível com total segurança e sem deixar de ter a emoção buscada pelos alunos. Os educadores do Colégio que participariam da viagem passaram esse tempo se capacitando, realizando diversas escaladas e trilhas para entenderem o nível de dificuldade, o tempo que demoraria para realizar o trajeto e onde seria mais necessário ajudar os alunos, além de fazerem o curso obrigatório de Primeiros Socorros em Área Remota, para saberem lidar com qualquer possível imprevisto. “Com os dois anos de preparo, fomos nos condicionando melhor fisicamente, nos acostumando com esse tipo de situação, então não houve nenhum problema. E, para os alunos, escolhemos atividades que tínhamos certeza que eles conseguiriam fazer. Uns com mais dificuldade do que outros, mas todos capazes de cumprir.”, explica De Simone.


Além do preparo e da capacitação dos educadores, havia algumas preocupações importantes em relação aos alunos, considerando a disciplina de seguirem a formação, algo fundamental para a realização da atividade, e a sensação de segurança, pois, apesar do planejamento para não haver riscos, o medo é algo difícil de controlar. “Andamos sempre em linha e nos organizamos para que ficasse um adulto a cada três estudantes, além de termos um membro da Equipe Navegar no início e no final da fila. Esclarecemos a importância de a formação ser mantida a todos os momentos. Nos momentos de maior exposição, que podem acarretar em uma crise de ansiedade, colocamos mais professores e pessoas da Navegar como um cordão de isolamento, não dando nenhuma opção para o aluno se sentir inseguro. O fato de ter um adulto próximo em situações assim passa uma segurança.”, afirma o coordenador.


A experiência é extremamente recompensadora, envolvendo sensações e emoções dificilmente vividas em situações diferentes, além de desenvolver algumas competências socioemocionais que não são desenvolvidas em sala de aula, como conta De Simone. “São coisas que, por mais que sejam ditas – ajuda ao próximo, respeito aos limites do colega, esperar para que todos possam realizar uma atividade juntos e lidar bem com a natureza -, não são fáceis de estimular, pois é difícil criar um ambiente para isso. Nessa atividade, isso pôde ser feito com muita tranquilidade.”. Ele ainda relembra os laços que foram criados durante as trilhas e escaladas. “Ao final da viagem, aqueles 14 alunos, que antes se conheciam muito pouco, se tornaram um grupo, pois um ajudava o outro, eles conversavam durante a trilha, se conheciam. Isso tornava a atividade toda ainda mais prazerosa.”.

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