Modelos moleculares mais acessíveis

Publicado em 10/10/12

Com a Feira de Ciências se aproximando, os alunos já se preparam para apresentar seus projetos. Desde o início do segundo semestre, estudantes do Bandeirantes e da Escola Estadual Canuto do Val têm se reunido para construir modelos moleculares, em geral importados e caríssimos, utilizando garrafas pet e tubos amarelos de construção, do tipo conduíte.

“A inspiração veio do livro ‘Construindo com Pet’, escrito por um ex-aluno do Band, o Alfredo Luís Mateus. Ele expôs a ideia na Universidade Federal do Rio (URRJ) e decidimos fazer aqui”, contou Elisabeth Pontes, professora de Química do Band.

Para colaborar com o projeto, a Coca Cola doou mais de mil garrafas pet, que foram recortadas e pintadas de acordo com o átomo em questão: preto para o carbono, vermelho para o oxigênio e branco para o hidrogênio. Antes da pintura, porém, são cortadas e rebitadas e depois unidas umas às outras pelos conduítes. As moléculas gigantes então ganham vida.

“Nós utilizamos um espaço do pátio da nossa escola para cortar e pintar, e isso chama a atenção dos alunos mais novos que desde cedo já se interessam e querem saber o que é a Química”, contou o estudante Renato Sampaio Kobashigawa, da Escola Estadual Canuto do Val.

“Com a escola pública tivemos uma enorme troca de conhecimentos. Ao montar as moléculas, desenvolvemos a criatividade e o manuseio de objetos”, acredita o aluno Guilherme de Carvalho Anauate, do Band.

O projeto envolveu também professores das duas instituições. “Vimos que com esse trabalho o desempenho escolar dos alunos melhorou consideravelmente. Eles se sentem valorizados”, explicou a professora de Química da Escola Estadual Canuto do Val, Rosa Maria Teixeira.

Agora é tempo de correr para acelerar as construções, já que a Feira de Ciências de aproxima. Em exposição no dia 20 de outubro, estarão os modelos de diamante, gás carbônico, fulereno, grafeno, água, amônia, dentre outros compostos. “Estamos sempre procurando formas alternativas e criativas de ensinar, de modo que os alunos interajam mais com a disciplina”, concluiu o coordenador de Química do Band, Ricardo Almeida.

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