Band na cozinha

Publicado em 29/09/21

Durante o ano de 2021, ocorreu o “Band na cozinha”, uma série de atividades que abordam receitas culinárias na perspectiva da Química, para as 2.as séries do Ensino Médio. “A ideia foi possibilitar que os alunos pudessem compreender conceitos químicos por meio de receitas que, muitas vezes, eles já conhecem.” afirma a professora de Química Maria Fernanda.


Foram preparadas diversas receitas para poder viabilizar uma maior compreensão sobre alguns conceitos químicos: legumes em conserva foram utilizados no estudo das unidades de concentração; molho de tomate, feijão e sorvete, no de propriedades coligativas; e maionese vegana, no de óleos e gorduras, no conteúdo de Química Orgânica. 


Larissa Ohotaguro, aluna da 2.a série, explica como o
Band na Cozinha a ajudou a compreender melhor a matéria de Química. “Pude aplicar alguns dos conceitos aprendidos em sala de aula, tornando-os mais ‘concretos’. Consequentemente, ficou mais fácil entender a conexão entre a teoria da sala de aula e a prática do mundo real, algo que, às vezes, parece não existir.”.


Segundo a Professora Mafê, as atividades foram preparadas para que os alunos pudessem realizá-las em suas próprias casas e o fato de colocarem a mão na massa fez com que o aprendizado fosse maior, mesmo em tempos de distanciamento que dificultam esse processo. “O
Band na Cozinha foi uma maneira de aproximar os alunos do conteúdo que estava sendo trabalhado, ainda mais em tempos de pandemia e de distanciamento social, pois nós sabemos como pode ser bastante desafiador estudar sozinho.”, explica.

Larissa conta que seus aprendizados durante as atividades vão muito além da Química por trás do que comemos. “Nunca me dei muito bem com a cozinha, mas como sempre gostei de novas experiências, olhei o desafio como um experimento científico e fui enfrentá-lo. Com isso, além de aprender uma nova matéria e visualizar coisas já vistas em sala de aula, acabei desenvolvendo também algumas habilidades culinárias, mínimas, mas que já marcam um avanço. Ademais, a experiência foi um tipo de ‘self-study’. Eu tinha a responsabilidade de realizar a atividade por conta própria. Esse modelo proporciona o desenvolvimento da disciplina, da independência, do senso de responsabilidade, do pensamento crítico, entre outras habilidades essenciais para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.”.

A Professora Mafê afirma, também, que a receptividade dos estudantes às atividades foi bastante positiva e isso ficou nítido no engajamento que houve. “As atividades foram feitas de uma maneira muito bacana. Pudemos ver em muitas delas o empenho e o capricho dos alunos. É muito bom ver essa dedicação e que eles estão percebendo a relação e o sentido da Química no cotidiano, ajudando a transpor o descolamento que pode ocorrer da teoria com a realidade.”.

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