Os membros do CARE (Comissão de Apoio Racional e Emocional) passaram, recentemente, por uma formação em que foram abordados meios pelos quais se podem ajudar outras pessoas. O evento foi gerenciado por alguns integrantes do GEPEM (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral), que estudam justamente o comportamento infanto-juvenil, as relações entre os grupos e a convivência dentro das escolas.
O CARE, como explica a orientadora educacional da 3.a série, Renata Lourenço, é um grupo de alunos do Ensino Médio empenhados em cuidar da convivência dentro do Band e da saúde mental de seus colegas, ajudando quem estiver precisando. “A proposta do CARE é trazer um dia a dia de solidariedade, de empatia, de acolhimento e de respeito no Colégio e proporcionar atividades que tragam maior nível de relaxamento, de liberação de estresse. Já estamos preparando atividades de descontração na semana pré-provas na quadra. São atividades que envolvem esporte, meditação e música para que o clima no Band favoreça uma convivência cada vez melhor.”.
Para realizar a formação, os membros do GEPEM apresentam algumas dinâmicas para que os alunos possam entender como e quando devem dar atenção a um aluno que esteja sofrendo, se sentindo isolado ou apresentando um comportamento diferente do usual. “Eles ensinam os próprios alunos a reconhecerem pontos de problemas nas relações e como atuar. Quando se vai ouvir um amigo ou um colega que está passando por um momento difícil, por exemplo, não se pode ficar olhando para o celular e deixar de dar atenção para a pessoa. Tem que se estabelecer um comportamento que seja acolhedor.”, conta Renata. Baseados nesses aprendizados, os membros do CARE, já entendendo melhor como lidar com cada caso, oferecem suporte emocional para quem estiver com problemas ou mesmo encaminham quem precisar para a Orientação Educacional.
As dinâmicas trazidas para o evento geralmente ocorrem em dupla e abordam situações em que o mais importante é escutar o próximo. “Se o outro está relatando um problema, por exemplo, não se deve dar a opinião ou julgamento, mas entender o que a pessoa está sentindo para poder buscar caminhos de solução. A ideia também não é dar conselhos, porque quem faz isso acaba assumindo parte da responsabilidade da melhora ou não da situação.”, ressalta Renata, que enfatiza que o mais importante é que seja construído um caminho que possa ajudar a pessoa a ficar mais tranquila e mais feliz, sem tantas preocupações, mesmo em situações adversas.
“Os próprios alunos relatam que desejam alcançar melhores resultados. Há desafios muito específicos de cada ano. A 3.a série tem o desafio do vestibular e da escolha de carreira, por exemplo.”, aponta a orientadora. O CARE existe para trazer momentos gostosos que dêem o equilíbrio entre tantas cobranças e exigências e a amizade, a solidariedade, a boa convivência e a saúde mental. O grupo sempre fala: “Tudo bem não estar bem um dia”, pois isso faz parte do processo humano. Haverá momentos melhores e piores, o importante é saber que nunca se está sozinho. Tanto o CARE quanto toda a Comunidade Band sempre estarão dispostos a ouvir e acolher.