José Augusto de Amorim entrou no Band em 1989, no 6.o ano, e formou-se em 1995. Durante o Ensino Médio, ele estudou na turma de Biológicas e, além da grade curricular, José frequentava as sessões de cinema semanais que o Band promovia aos sábados, muitas vezes de filmes que ainda não estavam em cartaz.
No primeiro ano do colegial, José Augusto destaca sua participação em um programa de intercâmbio oferecido pelo Colégio, com duração de um mês no Foothill College, na Califórnia. Lá, ele ficou na casa de uma família americana. “Foi uma experiência nova e muito enriquecedora. Tínhamos aulas de Inglês todo dia, o que melhorou muito meu nível da língua”, afirma José Augusto
“Inicialmente, eu queria fazer Medicina, embora já considerasse o Jornalismo. Ao passar no vestibular da Cásper Líbero, eu iniciei o curso de Jornalismo, gostei muito e optei por continuar”, explica Amorim. Seu primeiro estágio foi no jornal Diário de São Paulo (Diário Popular à época), que tinha uma parceria com a Faculdade. Lá, ele trabalhou por um período de 1 ano.
Em seguida, ele começou a trabalhar no jornal Folha de S. Paulo, onde ficou por cerca de 10 anos. Após esse longo período, Amorim trabalhou por menos de 1 ano na revista americana Automotive News, focada na indústria automotiva, cujos direitos foram comprados por uma editora para a publicação no Brasil.
Após seus anos de atuação jornalística no Brasil, José Augusto mudou-se para Boston, Estados Unidos, onde iniciou um Mestrado em Business Administration na Hult International Business School. “Eu sempre fui muito ligado à indústria automotiva, tanto que eu cobria essa área quando atuava como jornalista. Dessa forma, eu passei a descobrir diversas facetas dessa indústria tão complexa que eu não sabia nem mesmo que existiam. Após entrevistar muitas pessoas do Marketing ou Economia da indústria automotiva, eu fui desenvolvendo um maior interesse e curiosidade por essa área”, explica.
“A partir daí, eu deixei o Jornalismo de lado e comecei a trabalhar com algo totalmente diferente, voltado à projeção de vendas e análise de mercado, sempre focado na indústria automotiva. No entanto, tudo que eu aprendi atuando com o Jornalismo diariamente me ajuda muito, como identificar aquilo que é mais relevante, o que eu vou falar aos meus clientes, como vou me comunicar com as pessoas. Eu vejo que os meus colegas que não têm experiência com a escrita têm muito mais dificuldade em diversos momentos”, comenta o profissional.
Seu primeiro trabalho na área de Business nos Estados Unidos foi na empresa Polk. Sobre isso, Amorim explica: “Eles buscavam alguém que tivesse conhecimento do mercado sul-americano. Então, comecei a trabalhar lá na área de projeção de vendas e produção de veículos, o que era um mundo totalmente novo para mim. Mas, como eu conhecia muito bem esse mercado no Brasil principalmente, não encontrei muitas dificuldades.”.
José atuou nessa empresa por 4 anos até passar a trabalhar na empresa LMC Automotive, onde encontra-se até hoje. “Sou responsável pela projeção de venda de veículos em todos os países da América, desde o Canadá até a Argentina”, explica.
No início do mês, foi divulgado no jornal Estadão um artigo de José Augusto sobre as Eleições Presidenciais dos Estados Unidos, “Desiludido com Clinton, Michigan faz as pazes com os democratas”, no qual ele fornece um panorama geral sobre o contexto sociopolítico envolvido e entrevista especialistas na área. É possível lê-lo clicando aqui.
“A equipe do Estadão entrou em contato comigo, perguntando se eu gostaria de escrever esse artigo sobre as Eleições Presidenciais daqui. Desde que me mudei para os Estados Unidos, eu praticamente não havia escrito textos jornalísticos, então foi algo que eu gostei muito de fazer. Entrevistar, apurar, escrever, é algo que fazia tempo que eu não fazia, embora eu me utilize muito da escrita no meu trabalho atual”, explica o jornalista sobre a elaboração do artigo.
Sobre como o Band auxiliou em sua trajetória, José Augusto afirma: “Até hoje, eu carrego comigo muito do que aprendi no Colégio. O Band proporciona uma formação que fica enraizada nos alunos, de modo que se trata de um conhecimento que vai muito além da sala de aula. Lá, eu aprendi a ter disciplina, a priorizar o que é importante, a me concentrar. Ter estudado lá foi muito importante na minha formação como pessoa e profissional.”.