A Olimpíada Paulista de Química (OQSP) é uma competição acadêmica da qual todas as escolas do estado de São Paulo podem participar. Para competir, as escolas devem inscrever os alunos e cada um deles deve escrever uma redação sobre o tema determinado. Cerca de mil redações são enviadas por edição. Essa é a primeira fase de seleção de alunos. Uma comissão de professores doutores de diversas universidades paulistas seleciona as 100 melhores redações para participação na fase final da olimpíada: a prova.
Vale destacar que são selecionados também, para a fase final, treineiros de exatas e biológicas da Fuvest por nota e vencedores de outros torneios de química do estado de São Paulo como o Torneio Virtual de Química da UNICAMP e a Olimpíada Regional de Química organizada pela FFCLRP-USP em Ribeirão Preto. Cinco redações foram enviadas pelo Band e todas elas ficaram entre as 100 melhores. Duas delas, as dos alunos Guilherme de Arêa Leão Souza, da 2ª série, e Victor de Faro Quadros, da 3ª série, foram selecionadas para publicação por estarem entre as 20 melhores. Os outros alunos classificados foram Fabiano Ramos e Gabriela Rodrigues, da 2ª série, e Luísa Shida, da 3ª série.
Após essa primeira etapa da redação, ocorreu uma prova final de maneira virtual no dia 10 de outubro. Os alunos tiveram a oportunidade de fazer um treino no dia 03 para evitar erros na utilização do sistema quando fossem fazer a prova. Nessa segunda etapa, foram distribuídas 56 medalhas ao total, sendo 8 de Ouro, 16 de Prata e 32 de Bronze. O Band conquistou 4 medalhas, sendo duas de bronze, para Luísa Shida e Fabiano Ramos e duas de prata, para Guilherme Souza e Victor Quadros. Os alunos medalhistas serão inscritos na Olimpíada Brasileira de Química, que será em dezembro deste ano.
O aluno Guilherme Souza compartilha como surgiu a ideia de participar da olimpíada. “Desde o meu sétimo ano no Band, eu participo de todas as olimpíadas que eu descubro que o Band participa. No ano passado, o professor Franco havia me falado sobre a Olimpíada de Química e eu achei interessante a questão de começar com uma redação. Creio que foi no fim do ano passado quando o coordenador Ricardo Almeida convocou os melhores alunos de ciências para participar da olimpíada, o que me interessou ainda mais.”, explica.
Sobre sua experiência, Guilherme conta: “Nós tivemos aula por quase 1 ano sobre conteúdos novos que seriam cobrados na mesma avaliação. Havia uma certa tensão para lembrar tudo na hora. Durante esse processo, eu não só aprendi diversas coisas novas que eu provavelmente usarei no futuro, como também tive uma experiência muito diferente das outras olimpíadas e com um resultado excelente. Em questão da medalha, foi bastante interessante. Conforme as medalhas foram sendo entregues e acabou o bronze, eu fiquei preocupado, mas já havia praticamente aceitado que não tinha passado. Receber a medalha de prata, o segundo prêmio mais alto, foi sensacional. No geral, eu achei que toda a experiência da olimpíada foi fenomenal. O aprendizado sozinho para a redação, as aulas durante o ano, ganhar a medalha, foi tudo fantástico.”.
Sobre a experiência, a aluna Luísa Shida comenta: “É meu segundo ano de OQSP, então deu pra perceber bem as diferenças do presencial e do virtual. Como é uma olimpíada que faz as questões a partir de experimentos, é sempre bem dinâmica e criativa. Na edição deste ano, eram experimentos pré-gravados. A prova em si foi desafiadora, considerando que são conteúdos que podem ir além da grade curricular do ensino médio, mas que ajudam a aprofundar nosso interesse na química. Em suma foi uma experiência muito boa e de brinde aprendemos um pouquinho mais sobre esse assunto tão legal!”.
Diante do ótimo resultado dos alunos do Band, o coordenador de Ciências da Natureza e Química do Band, Ricardo Almeida, comenta: “Na pandemia, o grande desafio foi conciliar o conhecimento, a curiosidade e a persistência de lutar por algo que parecia bastante distante. Esses alunos conseguiram conciliar tudo isso para ter sucesso na Olimpíada!”.
