Com Millôr Fernandes como homenageado, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) completou 11 anos reunindo 47 autores de 15 nacionalidades, a maioria em participação inédita. As professoras da cadeira de Língua Portuguesa Marise Hansen, Marlene Pissolito e Mila Costa participaram dos cinco dias de evento, enviadas pelo Band.
Professoras Mila, Marise e Marlene
Durante a Flip foram realizadas cerca de 200 atividades, que incluíram debates, shows, exposições, oficinas e exibições de filmes distribuídas entre Flip, FlipMais, FlipZona e Flipinha.
“É essencial para professoras da Língua Portuguesa participarem especialmente este ano por se tratar do Millôr Fernandes, que era um multi-artista. São muitas linguagens na mesma pessoa”, comentou a professora Marise.
Os 50 anos do Golpe Militar, além de Millôr, foi um tema debatido nas mesas redondas. “Assistimos a uma mesa muito marcante que tratou dos desaparecidos políticos, com a presença de Marcelo Rubens Paiva, Pérsio Arida e Bernardo Kucinski. Eles contaram como transmitiram para suas obras literárias os traumas vividos por eles durante a ditadura militar”, completou.
“Fiquei encantada com determinados autores contando suas experiências de vida e também com o quanto a curadoria da Flip faz um trabalho extremamente sério, ligando elementos da literatura brasileira e mundial”, contou a professora Marlene, que buscou focar-se na Flipinha, parte da festa literária voltada para as crianças, devido ao seu trabalho no 6.o ano do Ensino Fundamental.
