O Beinprosone (Being Innovative and Producing Something New), teve a 2.a edição no início deste mês. Idealizado pela aluna formada em 2015, Marina Schor, com apoio do Coordenador de Química Ricardo Almeida e da Gerente de Planejamento Estratégico, Helena de Salles Aguiar, o evento se propõe a ser uma maratona de inovação em um final de semana, inspirada nos modelos de instituições como Harvard e MIT Media Lab.
O tema deste ano foi “Intervenções Urbanas”. Assim, os estudantes selecionados para participar da oficina, tinham que identificar áreas do Colégio que poderiam ser melhoradas e analisá-las, para então construir uma maquete de como as modificariam para que fossem melhor utilizadas.
Seguindo um modelo similar a edição passada, os estudantes foram introduzidos ao tema no primeiro dia de oficina e assistiram palestras para inspirá-los antes da parte prática do projeto. Os convidados falaram sobre intervenções urbanas, do ponto de vista da arquitetura e da arte, e sobre brainstorm e criação de produtos.
Já no segundo dia, eles se dedicaram a “colocar a mão na massa”. Divididos em grupos, selecionaram as ideias e construíram as maquetes. A apresentação de projetos ficou para o domingo. A banca julgadora, composta por Paulo Schor (Professor Doutor da Unifesp), Renato Cymbalista (Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), Stephanie Ribeiro (ativista e aluna de arquitetura da PUC), Police Neto (Vereador), Helena de Salles Aguiar (Gerente de Planejamento Estratégico do Band) e Ricardo Almeida (Coordenador de Química), decidiu quais foram os melhores trabalhos em diferentes categorias, como “mais inovador”, “mais consciente”, “mais viável” e “mais estético”.
“O que achei mais interessante este ano foi que os alunos tiveram a possibilidade de identificar eles mesmos o problema que desejavam solucionar”, contou Marina. “O que gostei nisso foi que pudemos aplicar um de nossos maiores conceitos, o fato de o projeto ser user-centered”, ou seja, os próprios usuários identificaram e solucionaram alguns dos problemas que lhes afligiam”, acrescentou a aluna.
“É intrigante como eles conseguem propor soluções criativas em um curto espaço de tempo e realmente conseguem chegar no produto final muito rápido”, comentou Helena. “Esse ano, a proposta foi de um assunto dentro da realidade deles, o que, às vezes, torna mais difícil você encontrar uma solução criativa para o problema, mas eles superaram isso e surpreenderam”, finalizou.
Como próximo passo, os grupos estão redigindo formalmente seus projetos com todos os detalhes necessários para sua aplicação, de modo que estes possam ser efetivamente implementados no Colégio.
Os estudantes do Idade Mídia também participaram do evento, fazendo a cobertura jornalística para as redes sociais.
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