Por Marianna Ribeiro
Em alguns esportes mais do que em outros, ocorrem acidentes. Certos casos podem até ser graves. A intensidade destes acidentes varia de modalidade para modalidade. Um jogador de xadrez, por exemplo, não corre os mesmos riscos que um jogador de handebol.
Mas, até que ponto os acidentes podem ser evitados? Esportes que exigem um contato físico maior obviamente terão um número maior de participantes contundidos, mas será que os próprios jogadores não podem diminuir este risco?
Às vezes, para o próprio atleta não é possível identificar que está tornando o jogo mais “pegado”. Esse foi o caso dos jogadores participantes da disputa entre Colégio Rio Branco e Mazzarelo, nesta terça-feira (14), na categoria de futsal pré-mirim.
Os presentes na torcida ficavam impressionados não só com o talento dos jovens com idades entre 13 e 14 anos, mas também com a intensidade do contato nas jogadas. Não era raro ver o juiz interrompendo a partida para verificar se determinado jogador não havia se machucado e se poderia continuar a jogar. Muitos dos esportistas caíam e eram derrubados várias vezes.
O jogador número 9 do Rio Branco, por exemplo, no 1º tempo, foi derrubado duas vezes, sendo que na segunda sofreu uma contusão no joelho e foi posto no banco por uma questão de segurança. Ele foi atendido por funcionários do Colégio Bandeirantes que, atenciosamente, ofereceram os cuidados necessários ao garoto. Ele passa bem, sem nenhuma lesão realmente séria. Muitos outros jogadores também sofreram choques durante o jogo, mas tiveram condições de continuar.
A pergunta que fica para reflexão é a seguinte: será que é possível para os jogadores reduzirem os choques, que fazem parte dos esportes de contato?
Certamente, os treinadores têm um importante papel nisso Além de incentivarem seus jogadores a fazerem o melhor possível, devem estimular seus atletas a jogarem não só para vencer, mas, especialmente, para se divertir!
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