Por Giovana Nigro
Às oito horas da manhã, alunos já chegavam ao colégio para arrumar seus stands e treinarem, mais uma vez, para as apresentações que teriam que dar diversas vezes durante o dia, acompanhados dos professores orientadores que ofereciam apoio técnico e emocional.
Antes que a exposição fosse aberta para o público, houve a avaliação técnica-científica dos projetos. Os grupos do Ensino Fundamental foram julgados por dois jurados, estes que eram professores do Band. Já os trabalhos do Ensino Médio receberam a avaliação de três jurados, sendo que entre eles figuravam professores da USP e empresários. Cada um deles estava acompanhado por um professor da escola e cada grupo tinha um trio diferente do outro.
Os jurados adotavam diversas técnicas para examinar os experimentos: no espaço de aproximadamente meia hora, alguns preferiam deixar os alunos exporem suas ideias antes de os questionarem. Porém outros, como a professora da USP e uma das mais importantes pesquisadoras de tecnologia aplicada em educação no país, Roseli Lopes, prioriza o questionamento, pois afirma que prefere conhecer a potência dos alunos, sua autonomia e perseverança mais do que o tema ou os resultados, além de querer propor o desafio de responder as questões em uma ordem aleatória, fora do discurso decorado.
Serão ao todo quatro premiações, uma popular e três técnicas. Os vencedores ainda não foram revelados.