Pedro Homem de Mello passou seu Ensino Médio no Band e, ao formar-se em 2020, conseguiu um feito: cursar Engenharia Elétrica e da Computação na Duke University, em Durham, Carolina do Norte. Ter uma formação internacional, especialmente nos Estados Unidos, conhecidos por sediar algumas das mais concorridas universidades do mundo, é singular.
Durante seus três anos no Band, Pedro sempre se impressionou pela diversidade apresentada pelo corpo estudantil e como esta cultura estava enraizada, tanto nos educadores e funcionários quanto nos alunos. Segundo ele, sempre havia alguém com profundo conhecimento em qualquer área e esta variedade de perfis o ajudou, inclusive, a fazer vários amigos.
Novidade foi a palavra utilizada para descrever sua experiência na Universidade. O jovem explica que, apesar de não ter dificuldades com a língua, a cultura americana é extremamente diferente, o que exige um período de adaptação, porém, acima de tudo, agrega muito conhecimento. “Precisa de muita independência e iniciativa, senão fica muito difícil morar na faculdade – requisito da graduação nos EUA na maioria dos casos. Estou fazendo Engenharia Elétrica e da Computação e minhas aulas são bem difíceis, mas poder escolher quais matérias cursar em cada semestre é uma experiência muito legal, assim como poder fazer disciplinas de outros cursos. Contudo, o que mais vem me surpreendendo – e definitivamente será a coisa mais importante que levarei comigo a vida toda – é conhecer e colaborar com pessoas de países e histórias muito diferentes. Sinto que isso está contribuindo muito para meu desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional.”.
Apesar de estar em Duke há menos de um ano, Pedro já teve diversas experiências, algumas, inclusive, que costumam ser consideradas avançadas para alguém que entrou tão recentemente na Faculdade. “Me tornei Assistente de Professor para as 1.as aulas de cálculo da Universidade, algo incomum para um aluno de 1.o ano, o que considero resultado da base extremamente sólida adquirida durante o Ensino Médio. Tem sido muito legal poder ajudar meus colegas e desenvolver um relacionamento mais próximo com o departamento de Matemática de Duke. Já tive vivências de trabalho e, inclusive, participei de um estágio de férias ofertado no Band para alunos do Colégio. Nas minhas próximas férias, trabalharei com um grupo de pesquisadores de Duke em estudo envolvendo energia elétrica, economia, inteligência artificial e data science!”, conta.
Já é parte da rotina de Pedro participar de diversos projetos relacionados à engenharia. Ele destaca dois que considerou os mais importantes e que mais acarretaram em crescimento pessoal e profissional. “Em uma aula do semestre passado, tive que construir um nebulizador para alpacas, com a condição de que elas deveriam decidir quando o equipamento seria ativado. Nosso cliente foi o Museu da Vida e Ciência de Durham. A solução foi construir um aparelho que fosse ativado quando os animais estivessem a certa distância dele e o museu os treinaria para se aproximarem do equipamento. Para isso, tivemos que remodelar o sistema hidráulico do celeiro das alpacas e instalar uma parte inteiramente nova do sistema elétrico. Foi muito divertido e aprendi muito com o projeto. Outro projeto relevante vem do clube de veículos elétricos de Duke: DEV. Como o nome sugere, estamos construindo um veículo protótipo com um motor elétrico, de modo que ele seja o mais energeticamente eficiente possível. O nosso clube já quebrou dois recordes mundiais nos últimos anos e estamos mirando o 3.o!”.
Mesmo após tantas conquistas, Pedro faz questão de ressaltar a importância do Band para sua trajetória. “Além de uma base conceitual extremamente sólida, o Colégio me deu inúmeras oportunidades de explorar meus interesses, como o Clube de Engenharia, que ajudei a organizar, o Clube de Ciências, o ARPA, o time de basquete, as aulas preparatórias para as olimpíadas de Matemática do Michel aos sábados, e poderia continuar citando por um bom tempo. Não há como não mencionar o Departamento Internacional, que me ajudou em cada passo do caminho para o estudo no exterior. A Debbie será sempre uma grande mentora e amiga. Também criei, no Band, um grupo de amigos que terei comigo para sempre. Curiosamente, até agora que estudo nos EUA, tenho vários amigos da Escola com quem posso contar em solo americano, principalmente o Fernando Haddad, que também cursa Duke.”.
Ele finaliza reiterando o quanto seu tempo no Band o preparou não apenas para sua formação internacional mas para a vida, com toda a exigência e o estímulo ao crescimento e protagonismo dos alunos, características do Colégio desde sua fundação. “O Band foi o lugar onde amadureci. Durante meu período na Escola, descobri que tipo de pessoa eu sou e quais são meus interesses, afinidades e sonhos. Foi o ‘empurrãozinho’ fundamental que tive para ser a pessoa que sou hoje.”.