O ano de 2022 vem sendo marcado por diversas mudanças no Band. Uma das principais inovações é a implementação do self-study, momento no qual os alunos estudam de maneira mais autônoma, orientados a partir de propostas criadas pelos professores das disciplinas, buscando informações, trabalhando em grupo e explorando materiais.
O período de estudo remoto foi um desafio, mas o Band sempre busca pontos que podem ser úteis mesmo em situações adversas. O ensino presencial apresenta dinâmicas muito diferentes do remoto, além de uma assistência muito mais pessoal, o que exigiu uma grande adaptação e um crescimento de várias habilidades dos alunos. A professora Mariana Marangoni, do STEAM, explica melhor essa questão. “A ideia é trazer momentos e atividades que estimulem a autonomia, oferecendo métodos diferentes de uma sala de aula tradicional. Tudo começou como uma tentativa de incorporar os legados positivos do estudo remoto. Como o aluno teve de se automotivar para estudar no período de pandemia, a ideia do self-study foi de trazer este aprendizado, organização e autonomia que o aluno precisou demonstrar nesse período remoto para o ambiente de sala de aula.”.
O self-study proporciona situações que levam o aluno a refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem, sua evolução na aquisição de uma autonomia em relação aos seus estudos e, principalmente, perceber-se como autor de seu desenvolvimento. O professor Lucas Theodoro, de Matemática, ressalta o estímulo aos alunos para que busquem seu próprio modo de aprender o conteúdo. “É uma maneira de ele ser incentivado a estudar, então não dou mais o bolo pronto. Dou a farinha, os ingredientes, a batedeira e ele é quem tem que fazer o bolo do próprio jeito. Nas aulas subsequentes, aquele assunto – não o self-study em si, mas o assunto estudado – é retomado nas aulas sem que seja dada a resposta na cara. Ele ainda continua descobrindo.”.
Apesar de ainda estarmos no início do período letivo, o crescimento dos alunos é notório e deixa uma perspectiva para um futuro muito positivo, como afirma Daniela Molina, professora de História. “O percurso das atividades do self-study irá ajudar muito os alunos a perceber que há diversas maneiras de estudar e que eles podem aprender muito também por conta própria – digo irá pois ainda estamos com poucas semanas de aula, mas já posso perceber um resultado positivo nesse sentido. O engajamento deles em relação às aulas tem sido muito animador. Eles enxergam esse momento como algo prático, como uma espécie de ‘colocar a mão na massa’, uma vez que são eles os responsáveis por construírem o conhecimento a partir das atividades propostas.”.