O Cine ColBand ocorreu de maneira diferente nos últimos anos. O professor do grupo, Pedro Leão, explica como foi feita a adaptação, já que a mudança do modo presencial para o remoto não estava nos planos. “Ano passado, começamos da maneira comum, presencialmente. Fizemos cerca de um mês até mudar para o remoto e tentamos seguir o mesmo processo dos anos anteriores, que incluía a produção do roteiro até agosto ou setembro e, então, pré-produção, gravação e edição do vídeo. Quando ficou claro que a pandemia não duraria apenas um mês ou dois, o Cine ColBand teve de ser repensado. Refizemos o roteiro. Transformamos em algo que poderia ser executado a distância. Não houve mais encontros presenciais em 2020. Nenhum aluno ou membro da equipe entrou em contato físico com outro.”.
Pedro conta como a barreira do distanciamento foi superada durante as gravações. “Cada ator precisou ser um cenógrafo também. Montar o cenário e atuar. Utilizamos diversos truques de câmera e de ângulo que davam a impressão de que os personagens estavam na mesma sala ou, ao menos, na mesma casa. Além disso, precisamos minimizar os figurantes. Tudo isso era possível de ser feito graças a um pensamento muito criativo dos alunos roteiristas.”.
O professor ressaltou, também, a importância de que se retorne ao modo presencial no próximo ano, uma vez que um dos principais atrativos do Cine ColBand é justamente o convívio com uma produção e uma aprendizagem que vai muito além da atuação. Apesar disso, ele compreende que as dificuldades também trouxeram muitas lições. “Entendemos que as reuniões do Cine ColBand podem, não sempre, mas quando for preciso, acontecer via Zoom e aprendemos muito a respeito da segurança da equipe, caso alguém não esteja se sentindo bem na hora das gravações. São coisas que vão mudar o projeto quando ele voltar a ocorrer de modo presencial, aumentando a qualidade e a segurança de todos e melhorando a experiência para todo mundo que estiver envolvido.”.