Recentemente, houve o IV Encontro Nacional das Equipes de Ajuda do Brasil. O evento ocorreu em dois dias, sendo o 1.o com educadores e o 2.o com alunos de todo o Brasil, que costumavam viajar até Campinas para participar do encontro, que tradicionalmente ocorre na UNICAMP, mas, por conta da situação da pandemia, tudo foi feito de maneira remota.
A orientadora responsável pelas equipes de ajuda do Band, Marina Schwarz, explica melhor as principais metas por trás do evento. “O objetivo é refletir sobre a convivência na escola e o protagonismo dos alunos e alunas que atuam nas equipes de ajuda no Brasil, cuidando, assim, da convivência escolar, promovendo ações que melhoram o clima na escola e combatendo o bullying. As equipes de ajuda existem para fazer com que todos se sintam bem no colégio.”.
No 1.o dia de encontro, voltado para os educadores, estiveram presentes diversos pesquisadores e educadores considerados referências nacionais e internacionais. O dia iniciou com falas sobre educação e duas apresentações sobre o Método de Preocupação Compartilhada, que é utilizado no Band para combater bullying e cyberbullying. Houve, também, relatos sobre as equipes de ajuda, observando quais foram os ganhos a partir da implantação delas em cada escola. Marina conta como foi importante a presença de estudiosos da educação no evento. “Foi muito inspirador. A pesquisa que eles fazem embasa nossa prática. O trabalho que desenvolvemos no Band tem uma fundamentação teórica muito sólida, então temos nossas metodologias, que têm base no que mostram as pesquisas científicas.
No 2.o dia, que contou com a participação de alunos de escolas de todo o Brasil, foram feitas diversas atividades, incluindo uma apresentação do brasão da equipe de ajuda de cada colégio e a explicação de seu significado, além de um sorteio entre as instituições para uma troca de brasões. “É sempre algo muito especial, pois cada brasão tem seu significado e esse ato simbólico da troca é uma forma de nos conectarmos com as outras escolas que fazem parte desta rede das equipes de ajuda.”, ressalta Marina. A aluna Victoria Obeid, do 9.o ano, afirma que mostrar o brasão do Band e poder ver os brasões das equipes de ajuda de outros colégios foi extremamente interessante. “O brasão mostra a identidade de cada escola. Apesar das diferenças, todos têm o mesmo objetivo: cuidar da convivência escolar”. Também ocorreu uma troca de experiências entre as equipes de ajuda de cada escola. Cada uma explicou o trabalho que foi desenvolvido durante a pandemia e a proporção que as ações tiveram.
“Esse encontro foi muito importante para mim. Foi uma ótima oportunidade de troca e aprendizado com o trabalho de outras equipes de ajuda do país. Além disso, revisitar e apresentar nossas atuações foi uma ótima reflexão. O encontro foi muito inspirador e motivador.”, afirmou a aluna Júlia Soarez, do 9.o ano. A aluna Maria Eduarda Leite, também do 9.o ano, conta como se sente participando da equipe de ajuda do Band e ressalta o ambiente acolhedor do evento. “Nosso trabalho é muito honrável. Fazer parte de um encontro como esse, representando meu colégio em uma causa como essa é muito marcante. Foi inspirador ver o trabalho que as equipes de ajuda realizam em suas escolas. Acredito que temos muito a aprender umas com as outras, experiências a compartilhar e pessoas a ajudar. Durante o encontro, além de me sentir honrada, me senti acolhida e orgulhosa de saber que somos uma grande equipe, com um grande impacto.”
Ao final do evento, cada colégio recebeu um boneco que representava o abraço, que é um dos símbolos mais importantes dentro das equipes de ajuda. Marina conta que o evento foi conduzido de forma que todos os participantes se sentissem abraçados.