Após passar no vestibular, existe uma série de possibilidades para vivenciar dentro da faculdade. A orientadora profissional do Band, Milena Greve, comenta a respeito de algumas dessas oportunidades e conta com a ajuda de Beatriz Varejão, universitária formada no Colégio, que mostra sua experiência ao ingressar na Universidade de São Paulo.
“Um curso de graduação é mais do que somente assistir às aulas, tirar notas boas e passar de ano. É um mundo que se abre, são muitas as experiências às quais é devemos estar abertos para conhecer após entrar na faculdade.”, explica Milena. Dentre essas opções, há os projetos extracurriculares que, embora possam não ter uma nota e obrigatoriedade de participação, proporcionam uma vasta experiência prática de atuação do curso ou aproximam de alguma área mais específica, de forma a trazer uma vivência real à disciplina estudada.
Outra oportunidade é a iniciação científica. “São projetos de pesquisa que permitem conviver com especialistas, mestrandos, doutorandos. Isso possibilita que se conheça uma carreira possível ou então agregue vários conhecimentos acadêmicos ao elaborar e verificar hipóteses e realizar experimentos”, comenta a orientadora.
Há, também, a possibilidade de intercâmbio. “Várias faculdades têm convênios com universidades fora do Brasil. Trata-se de uma experiência pessoal e acadêmica muito enriquecedora”, ela afirma.
Além disso, pode-se destacar a possibilidade da dupla graduação. Sobre isso, Milena explica: “São cursos que você pode ingressar e acabar por ter uma dupla titulação, participando de algum processo seletivo, tanto na mesma faculdade ou até fora do país em alguns casos.”
Por fim, tem-se também o processo seletivo interno. Beatriz Varejão estudava Estatística na USP e passou no processo seletivo para o curso de Ciências Moleculares, que não possui ingresso via vestibular. Qualquer aluno regularmente matriculado em qualquer curso de graduação da USP pode ocupar uma das 25 vagas oferecidas anualmente pelo curso se aprovado numa avaliação que inclui uma prova de conhecimentos gerais e uma entrevista na forma de dinâmica de grupo no período entre o primeiro e o segundo semestre. O aluno aprovado recebe a transferência de sua unidade de origem, para onde poderá retornar no caso de desistência ou desligamento do curso.
“Eu estava gostando do curso, gostei muito do IME. Mas estava sentindo falta do contato com outras matérias além da Matemática e Computação. Então, fui convidada pela USP para participar do processo seletivo do curso de Ciências Moleculares. Eu aceitei e acabei passando, mas fiquei bastante em dúvida e conversei com muitos veteranos, porque eu realmente não pensava em me transferir inicialmente.”, conta Beatriz Varejão.
Ela explica que o curso de Ciências Moleculares apresenta um campo de trabalho muito vasto e proporciona uma base que inclui Matemática, Física, Química, Biologia e Computação: “Temos contato com uma diversidade enorme de pessoas, trazendo uma ampla troca de experiências. A turma possui cerca de 30 alunos e essa quantidade de pessoas nos leva a ter um contato muito próximo e uma intimidade muito agradável entre nós e também com os professores. Estou muito feliz por ter feito essa transferência.”.
“Entrar na graduação é só o começo de uma carreira e a experiência da graduação agrega de inúmeras maneiras, pessoalmente e profissionalmente, a partir das vivências além da grade curricular, que é apenas uma das partes entre todas as oportunidades proporcionadas, como as entidades, empresas júnior e muitos outros.”, finaliza Milena.
Para saber mais sobre o curso de Ciências Moleculares da USP, clique aqui.