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24/08/2020

Formação da equipe de ajuda

#convivência positiva #equipe de ajuda

Formação da equipe de ajuda

Publicado em 24/08/2020 13:04

Dia 15 de agosto, sábado, ocorreu a formação da Equipe de Ajuda pelo GEPEM (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral). A equipe é composta por mais de 100 alunos do 6.o ao 9.o ano e promove reuniões de acompanhamento semanais ou quinzenais, cujo objetivo central é proporcionar um melhor convívio escolar. As formações, além da inicial que ocorre anualmente, acontecem a cada bimestre e são feitas com profissionais da área, visando aprofundar conceitos. No entanto, devido à pandemia, essa foi a primeira que ocorreu esse ano.


Realizado via Zoom, o evento foi ministrado pela psicóloga Talita Bueno e pelo pedagogo Fabiano Berlini, ambos membros do GEPEM, além de contar com a participação de professores de CPG. O tema central foi comunicação não violenta. “É uma forma de estar no mundo que pode ajudar muito nas relações, especialmente na quarentena, com novas formas de se relacionar tanto com a família, quanto com os amigos”, comenta Marina Schwarz, orientadora educacional do Band, sobre o tema escolhido.

A primeira dinâmica consistiu em um exercício de escuta empática em duplas. “A prova de que o exercício funcionou foi que, quando as duplas retornaram das salas paralelas do Zoom para a ligação, todos estavam com as câmeras ligadas e muito mais à vontade”, conta Marina. Em seguida, Fabiano pediu para que todos dissessem uma palavra que resumisse um valor ou algo muito importante em suas vidas. Com isso, percebeu-se que, em meio a um grupo tão heterogêneo, os valores eram muito parecidos, iniciando um debate sobre valores universais, de modo que o que muda é a forma de expressar ou se comportar diante desses valores.

Quanto à comunicação não violenta, Marina a considera peça fundamental no que diz respeito a um melhor ambiente escolar: “Quando sua estratégia é desrespeitosa e cria sofrimento no outro, ela precisa mudar. A comunicação não violenta vem como uma forma de criar conexão, já que as necessidades e os valores de ambos envolvidos são, muitas vezes, comuns. Trata-se de, ao invés de reagir ao comportamento, buscar entender o que está por trás”.

A aluna Julia Coelho, do 8.o ano, comenta sobre a experiência: “Vimos, na prática, como uma comunicação não violenta se parece, aprendemos a importância de enxergar a humanidade de cada um mesmo nas situações conflituosas, afinal, todos temos sentimentos. Cada um passou por situações que formaram seu “eu”, então precisamos refletir e treinar para nos comunicar de uma maneira não violenta, assim mantemos nossos valores pessoais, sem apagar os da outra pessoa”.

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