De 1989 a 1991, Fabrizio Rigout estudou no Band. Sua adolescência foi marcada por acontecimentos sociopolíticos do Brasil e do mundo, como a desintegração da União Soviética e as manifestações pelo impeachment do presidente Fernando Collor. Fabrizio, um aluno da turma de exatas do Colégio, foi inspirado por esses acontecimentos a estudar Sociologia. “O engajamento social era uma novidade para mim, eu passei por um despertar”, comenta.
Ele seguiu seu sonho na University of Pennsylvania, onde trabalhou por 3 anos no jornal da universidade como repórter fotográfico. O trabalho lhe proporcionou experiências incríveis como cobrir campanhas eleitorais para presidência.
Ao terminar a faculdade, Fabrizio trabalhou por 2 anos no Jornal Folha de São Paulo, no caderno de política. Depois disso, motivado pela sua vontade de aprender, ele fez mestrado e doutorado em Sociologia na Berkeley University.
Em 2007, depois de retornar para o Brasil, Fabrizio abriu uma empresa, a Plan Eval, que faz avaliações de políticas públicas baseadas em evidências estatísticas, revelando o que tem mais potencial para funcionar. “Políticas embasadas por fatos são mais a exceção do que a regra”, e foi desta percepção, segundo Fabrizio, que saiu a necessidade de sua empresa.
Ele contribuiu para a criação de um índice de pobreza multidimensional, que é usado inclusive para o desenvolvimento de políticas públicas. Esta foi uma etapa muito importante para seu percurso profissional
Olhando para seu momento no Band, Fabrizio relembra ter se engajado em diversos projetos e ter recebido do Colégio uma formação completa. “O Band contribuiu para o meu pensamento lógico, que é fundamental em meu trabalho, em que posso unir minha formação de humanas com meus ensinamentos da turma de exatas do Colégio.”
Para os alunos do Band que tenham interesse em Sociologia, ou outras áreas das Ciências Humanas, Fabrizio deixa um incentivo: “As pessoas não deveriam ter medo de estudar ciências sociais. Trabalhar com essa formação de uma forma aplicada te traz muita satisfação pessoal, porque você vê seu conhecimento transformando a sociedade.”