De 1997, no 6.o ano, a 2003, na 3.a série, Guilherme Lichand foi estudante do Bandeirantes. Além de ser um aluno engajado, ao sair do Colégio construiu uma trajetória profissional admirável.
Na escola, ele foi presidente do Grêmio Estudantil, criou um jornal escolar, participou do MONU-EM e do ICONS, que não existe mais no Band.
Depois de formado, Guilherme estudou Economia na Fundação Getúlio Vargas e logo em seguida fez seu mestrado em Economia na Puc-Rio. Então, foi trabalhar no Banco Mundial em Brasília, fazendo coleta de dados para focalizar políticas públicas. Apesar desse emprego ter sido seu sonho, Guilherme sentiu que precisava seguir estudando e aperfeiçoando suas habilidades.
Com isso em mente, um doutorado parecia uma excelente opção. Guilherme fez o doutorado em Harvard em Economia Política e Governo. Durante os 4 anos de dedicação nesta etapa de sua vida, ele decidiu que sua vontade de ajudar a população deveria partir dele mesmo.
Daí veio a ideia da Movva, uma startup fundada em 2012 que, no começo, tinha o intuito de coletar dados de forma rápida a partir de comunicação, via celular, com diversas pessoas do Brasil. Depois de um tempo, a empresa passou a fazer um trabalho de engajamento educacional com pais, alunos e professores da rede pública. Semanalmente, as pessoas cadastradas recebem uma mensagem com atividades que propõem uma mudança de comportamento rumo à melhoria na educação, incentivando que os alunos sejam ativos no seu processo educacional. Os estudos da empresa apontam que esse trabalho consegue reduzir em 50% a evasão escolar.
“Nós fazemos um trabalho de construção de hábito”, afirma Guilherme. A partir deste motor, a Movva passou a trabalhar em uma outra frente: a organização financeira. Utilizando o mesmo princípio do engajamento educacional, esta frente envia mensagens semanais para incentivar as pessoas a fazerem uso saudável de serviços e produtos financeiros. O serviço da Movva conta com mais de 200.000 usuários ativos.
Além de sua empresa, Guilherme também é professor de Economia do Bem-Estar e Desenvolvimento Infantil na Universidade de Zurich e foi listado pelo MIT como um dos 10 maiores brasileiros inovadores abaixo dos 35 anos.
Na sua trajetória, o Colégio foi fundamental: “O Band me deu todas as oportunidades possíveis para me desenvolver como ser humano, muito além do vestibular. Me deu a possibilidade de inovar, melhorar e me preocupar com o mundo para além do meu próprio futuro.”