Fazendo cada vez mais parte do dia a dia do Colégio, em 2019 o Coding chegou ao 8.o ano do Ensino Fundamental. A linguagem usada na programação já está no Band desde 2017 de maneira totalmente intrínseca a diversas matérias e a ideia é que, ano que vem, atinja todo o Ensino Fundamental.
O intuito é que o Coding apareça entrelaçado com outros conhecimentos – e não em uma aula específica – tornando tudo cada vez mais interdisciplinar. Tanto em seu pilar de programação quanto de letramento digital, ele é usado de forma intencional durante o ano.
No letramento digital, o objetivo é que o aluno passe a ver ferramentas como o word, excel e powerpoint como meios fundamentais para se atingir o resultado. “Entendendo a potencialidade desses programas e descobrindo-os de forma independente, eles realmente passam a dominar as ferramentas que serão certamente muito importantes em suas faculdades, em seus trabalhos e em suas vidas.”, contou o professor de STEAM, STEM e Física do Band, Renato Villar.
Já para o raciocínio da programação, os projetos reúnem Artes, Ciências, História, Português e Educação Física no 6.o ano; Espanhol e Artes no 7.o e Inglês, História e Matemática no 8.o. As novas atividades desse ano envolviam o programa “Scratch”, utilizado desde o 6.o ano pelos alunos, e falavam sobre a estrutura da repetição. Em uma primeira atividade, os estudantes criavam um jogo de perguntas e respostas em Inglês sobre temas históricos, como o feudalismo. Eles deviam programar a pergunta para se repetir até que o usuário acertasse a resposta. Aqui eles também aprendiam sobre a estrutura do condicional “If clause”. Já em outra atividade, que unia a disciplina de Matemática, os alunos precisavam construir um polígono de N lados e, para isso, deviam programar o personagem do “Scratch” para repetir N vezes um par de comandos, aprendendo, dessa forma, sobre o uso de variáveis também.
O Coding é um trabalho interdisciplinar e transversal que foge do óbvio segundo a Diretora Pedagógica do Band, Mayra Ivanoff. “Os alunos podem chegar a conclusões por si próprios e o professor ajuda quando há a necessidade. É muito legal ver os estudantes empolgados com uma aula de história no Excel, por exemplo, algo que talvez nunca tivessem imaginado.”