Os alunos do BandForense receberam Alexandre Ricardo de Abreu, analista do Banco Central, para uma palestra sobre ”Segurança nas cédulas de dinheiro e falsificações”. O palestrante deu orientações aos estudantes sobre a importância de conferir, em transações comerciais, não apenas valor das cédulas de dinheiro, mas também alguns elementos de segurança, por meio de processos simples e rápidos. Tudo foi acompanhado pelas professoras de Ciências responsáveis pelo BandForense, Lucianne Leigue e Lúcia Soares.
Alexandre destacou, entre outros pontos, que uma nota falsa é sempre uma imitação imperfeita de uma cédula verdadeira e que, para ter sucesso, os falsários precisam passar as falsificações adiante e escolhem sempre como vítima quem não se preocupa em conferir se a nota é verdadeira. “Frequentemente, os golpistas tentam passar dinheiro falso no comércio. E eles estão, cada vez mais, se superando, tal a perfeição das cédulas criadas tendo em vista os avanços da tecnologia de reprodução de imagens”, ressaltou.
A professora Lucianne considerou com os alunos que, ao mostrar que está atento, fazendo sempre a verificação do seu dinheiro, o consumidor se defende de fraudes e ainda inibe a atuação criminosa dos falsários.
O palestrante ensinou aos estudantes que, para reconhecer uma cédula falsa, primeiramente é necessário saber que atualmente existem duas famílias do Real, cada uma com seus itens de segurança determinados pelo Banco Central do Brasil. A primeira família teve início em 1994 e a segunda começou a ser emitida em 2010. Os alunos elaboraram algumas perguntas interessantes sobre esse ponto, a respeito do número escondido e das fibras fluorescentes, por exemplo.
Eles também foram organizados em grupos e, a partir de simulações práticas, com várias notas de diferentes valores, aprenderam que, antes de verificar os itens de segurança, a identificação segura deve ocorrer pelo toque dos dedos na nota. Pelo aspecto e textura do papel eles já podiam perceber a diferença entre as notas.
Lúcia destacou a importância do uso dos vários tipos de equipamentos existentes no comércio, como canetas, chaveiros e lanternas, que os operadores de caixas utilizam para a identificação das notas com suspeita de falsificação, porém ela considera fundamental o aprendizado dos itens de segurança.