Promovendo conferências internacionais e desenvolvendo conteúdos múltiplos com pensadores, artistas, cientistas e líderes, o “Fronteiras do Pensamento” convidou Graça Machel para uma palestra. O Band foi presença certa no evento que procurava responder, assim como todas as outras palestras do Fronteiras nesse ano, o sentido da vida.
A política e ativista moçambicana defende ações pela educação das crianças e pelo de mulheres em territórios pobres e carentes de investimentos e de direitos humanos. Ela foi professora e lutou com a Frente de Libertação de Moçambique durante a Luta Armada da Libertação Nacional. É um dos principais nomes do continente, tendo atuado como ministra da Educação e Cultura em Moçambique e nomeada pela Organização das Nações Unidas para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Além disso, acompanhou Samora Machel e Nelson Mandela em diferentes períodos de sua vida.
A trajetória de Graça é extensa, mas a palestra foi “simples, básica e natural” como descreveu a própria convidada. Durante a conferência, ela pautou a igualdade como sentido da vida. Para a política, não há sentido em haver naturalidade na superioridade, uma vez que a diferença de gêneros, raças e religiões é natural.
“A Graça chamou atenção para pontos muito importantes, foi uma oportunidade única ouvi-la falar. Ela é uma pessoa que passou por muitas coisas e ter contato com alguém com toda essa vivência é simplesmente incrível. ”, contou a Professora de Português, Cátia Pereira. Além dela, diversos outros professores do Colégio estiveram presentes.
Segundo Cátia, a palestra foi enriquecedora para ela, tanto como cidadã quanto como profissional. Graça trabalhou alguns conceitos que são importantes no ensino e na vida, como a empatia e correspondência. “No Colégio, nós queremos formar grandes cidadãos, conscientes dos direitos da humanidade. Precisamos de mais seres solidários, seres ouvintes, seres humanos no mundo e essa foi uma das maiores lições que a Graça nos passou. ”, concluiu Cátia.