Atual estudante da “University of British Columbia”, Giulio Sucar Pregnolato se formou no Band em 2012 e embarcou diretamente para Vancouver onde estuda Engenharia Física com a ideia de seguir carreira em inovações da engenharia biomédica.
Entre seus principais projetos na universidade, ele destaca um aplicativo criado para facilitar o diagnóstico de pessoas com DDA ou TDAH de uma maneira acessível, já que o equipamento normalmente utilizado para gerar o resultado é muito caro. Por meio de um teste de psicologia e de um sistema barato de eletroencefalografia, a ideia do aplicativo é detectar as batidas por segundo utilizadas pelo cérebro para realizar uma ação. Tais indicadores são diferentes em pessoas que apresentam os distúrbios.
O aluno conta que foi entre os tijolinhos do Band que ocorreu sua decisão de estudar fora, onde também contou com feiras de universidades internacionais e a orientação do Coordenador do Departamento Internacional, José Olavo Amorim. “O Band me ajudou primeiramente sendo uma escola boa. Se não fossem as notas altas e a maturidade que eu desenvolvi, eu não teria entrado em faculdade alguma”, disse ele.
Porém, além das conquistas acadêmicas, Giulio explica que estudar no Band foi um processo de desenvolvimento e autoconhecimento. “Foram anos incrivelmente bons para mim. Eu sentia que estar presente nas aulas valia a pena e que os professores apreciavam a gente. Quanto às lições de vida, a maior é que foi no Band onde eu encontrei outras pessoas LGBT que se amam e me amam como sou”, destacou.