Na primeira vez que vi Manuela
Suas pernas pareciam tortas
A sua estatura era muito baixa
E seu rosto meio deformado
Na oitava vez que vi Manuela
Minha razão titubeava
O espírito de Deus pairava sobre as águas
Em um alegre grito de paixão
Da última vez que vi Manuela
Uma figura fraterna a abraçava
Pesando a minha cabeça calada
Quando penso em Manuela
Doce desconforto me congela
Em ritmo de amarga desilusão
Caio, 3C