Para.
Senta.
Não fala.
Ânsia cresce dentro de mim…
Quem sabe um dia consigo livrar-me deste sentimento
De lixo
“Até onde sua família é sua família?
Se não respeita? Se não te aceita?
Só o que aceita é tua máscara
Máscara que deforma
Que machuca
Por que se sujeitar a tal julgamento alheio?
Sim, alheio
Pois nem sequer és conhecido para ser julgado
Só o que mostras é espelho
Em que se acredita por comodidade
Respeitar o diferente é tão doloroso e difícil assim?
Sabe,
Não quero mais derramar lágrimas suas
Chega desse amor mentiroso!
Amor egoísta
Que poe a própria dor acima de qualquer outra
Se quiser ser minha família, aceita sem reclamar
O que quer que eu faça de mim”
É….mas no final das contas, não importa o quanto eu nos pense, repense, dispense
Mantenho-me quieto atrás de seus pré-conceitos
E minha ânsia sempre volta
Mais forte
Verônica Dufrayer, ex-aluna 2017