Em suas tocantes palavras, o escritor e biólogo moçambicano Mia Couto (pseudônimo de Antônio Emílio Leite Couto) dividiu experiências no Band para refletir, junto a alunos e professores, como a educação pode ser transformadora.
O escritor contou momentos de sua história para dar exemplos sobre como professores o influenciaram. “O Mia Couto é muito observador e sensível. Nos fez lembrar que todos temos histórias para contar. Ser educador é um pouco disso. Sempre temos que ensinar com amor, enxergar além do superficial e ver em tudo uma possibilidade de aprender”, acredita o Coordenador de Matemática, Carlos Oliveira.
“Cada palavra saia da boca dele me deixava fascinado. Quando ele falou de Fernando Pessoa e a busca pelo conhecer do seu eu e da paz interior eu fiquei sem chão, me identifiquei. Os momentos emocionaram todos”, destacou o aluno da 3.a série do Ensino Médio, Pedro Salgueiro.
Mia Couto ficou impressionado com a conversa no Band. Como ele mesmo mencionou “os professores não usurparam a palavra do aluno”. A afirmação reflete um valor fundamental do Colégio: os alunos são protagonistas de seus aprendizados.
“Acho que fica a ideia de que as pessoas devem cultivar mais empatia pelo outro. Isso se aplica também na relação dos professores com os alunos”, contou a Coordenadora de Português, Susana Vaz Húngaro.
Considerando também a vinda de Pepetela (pseudônimo do escritor angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos), a conversa com Mia Couto reforçou o contato dos alunos com a cultura africana, estimulando-os a conhecer cada vez mais sobre países também falantes do português.