por Jeremy Berlin.
Feitas a mão por duas artistas, delicadamente, maquetes do caos projetam como seria uma cidade tempos depois do desaparecimento das pessoas. O objetivo de Lori Nix e Kathleen Gerber é criar e fotografar “narrativas abertas” modelos de uma metrópole pós-humana, posterior a uma catástrofe desconhecida”. Para liberar, envolver e provocar a imaginação dos espectadores.
Os cenários liliputianos variam de 50 centímetros a quase 3 metros de diâmetro. Eles são fabricados a partir de materiais comuns: papel e acrílico, papelão e argila, espuma e folhas de plástico com pequenas ferramentas. É um processo cuidadoso: cada cena leva de 7 a 15 meses para ficar pronta. Quando uma está finalmente concluída, Lori a fotografa com uma câmera de grande formato 8×10. Uma única imagem finalizada pode levar até três semanas para ser produzida.
Fonte: BERLIN, Jeremy. Ruínas minúsculas. National Geographic Brasil, São Paulo, ano 18, n. 206, p. 106-113, maio 2017.-