A sequência tem como foco a interferência antrópica, ou seja, intervenções no meio causadas por alguma atividade humana, com ênfase nos Biomas brasileiros, afim do aluno compreender e refletir sobre a importância da preservação dos recursos naturais para a sua sobrevivência.
Aliado a isso, a atividade caminha junto com temática do STEAM, que é a exploração espacial com foco na colonização de marte.
“No geral, os alunos se surpreenderam com a proposta, pois saiu da construção do processo de ensino baseado em aulas expositivas e dialogadas de conteúdo. Procuramos diverti-los e fazer com que eles refletissem a respeito”, pontuou a professora Carolina Oreb.
Para finalizar a sequência, as estagiárias Marina Gomes e Marina Corrêa, propuseram uma etapa lúdica, na forma de um jogo, que proporcionou a experiência dos alunos pesquisarem e comprovarem o conteúdo em questão, exercitando assim o método científico.
O jogo trabalha com os mais diferentes fluxos de energia presentes nas cadeias alimentares e a forma com que estas podem ser afetadas a partir de impactos no meio ambiente. Além disso, a atividade proporciona uma maior aproximação dos alunos com ecossistemas brasileiros e biomas, pois, cada um dos cinco grupos de cada sala representava uma população.
“Com certeza, o mais interessante da didática proposta foi que antes da simulação, os estudantes tinham que colher dados e desenvolver hipóteses a respeito do que aconteceria a partir dos impactos. ”, comentaram as estagiárias.
Na visão do professor Wilson Ferreira, a grande aceitação por parte dos alunos veio a partir da mudança de ambiente que o jogo proporcionou, uma vez que mostra aos estudantes que é possível abranger muito conteúdo sem estar na sala de aula. O professor de Biologia ainda pontuou a importância de atividades que fazem com que os alunos sejam os autores do próprio conhecimento.
“O mais interessante de toda a sequência didática que vivenciamos foi, com certeza, o estudo da ação humana nos Biomas brasileiros. Pois, com base nesse estudo, eu vejo no STEAM uma oportunidade para destacar os pontos em que o ser humano errou na Terra e poderia melhorar em Marte. ”, finalizou a aluna Eleonora Semeraro.
Já para o aluno Lucas Funaro, o que mais o chamou atenção foi a proposta da atividade, que fez com que os alunos refletissem a respeito dos problemas ecológicos atuais e colocassem em prática todos os conceitos de Biologia que aprenderam no bimestre.
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