Um pouco de possível,
Para que eu possa respirar.
Um pouco de possível,
Para que eu não sufoque.
Um pouco de possível,
Para que eu possa sentir.
Um pouco de possível,
Para que eu continue a sentir e,
Um pouco de possível,
Para que de impossíveis e do impossível,
Faça esse ser
O possível.
Tiago C. Botelho, ex-aluno (2015)
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Devo acrescentar como adendo a quem possa interessar que parte desse poema toma emprestada uma frase de Gilles Deleuze – filósofo francês – acerca de seu amigo e também filósofo, Michel Foucault: “Um pouco de possível, senão eu sufoco…”