O escritor do povo.
O filho de aristocratas que queria ser revolucionário e acabou por tornar-se um dos maiores monumentos da moderna literatura chinesa ainda precisa ser descoberto pelos leitores lusófonos. Visionário, poliglota, globetrotter… e profundamente chinês. Ba Jin entretece sua arte com os fios das influências, modernas do Ocidente, mas em tramas, urdiduras, técnica e engenho legados pelos antigos romances realistas, contos e poesia de sua terra natal. Seu espírito, portanto, concilia interesses cosmopolitas e uma grande curiosidade pela tradição humanista mundial à atente obervação e reflexão sobre seu país e seu povo. Ele produziu centenas de romances, contos, novelas, ensaios, relatos de viagem, manifestos, traduções, cartas e até literatura infantil.
Alguns dos principais romances e novelas
Destruição, 1929;
Sol morot, 1931;
Vida Nova, 1933;
Sonho do mar, 1932;
Primavera, 1932
Lina, 1940;
Estrelas, 1941;
Noites gélidas, 1947.
Fonte: MOREIRA, Janaina na Rossi. Ba Jin: oriental, ocidental, universal. Instituto Confúcio, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 55-67, jul. 2016.-