Por Nayara Fraga.
O e-sport é um mercado formado por mais de 100 milhões de pessoas que hoje assistem a jogos online e participam de competições ao redor do mundo. Trata-se de uma “brincadeira” que deve, segundo a consultoria Newzoo,
gerar uma receita global de US$ 1 bilhão em 2019, considerando somente direitos de transmissão, patrocínio e vendas relacionadas aos eventos. Todo resto – vendas de equipamentos para os games, lucros dos desenvolvedores dos jogos, prêmios dos torneios – movimenta uma montanha de dinheiro, difícil de estimar. Tem muita gente enchendo o bolso. No último torneio de Dota 2, um popular jogo de estratégia no qual dois grupos de cinco heróis tentam destruir a base adversária, a premiação foi de US$ 20 milhões. As competições se multiplicam pelo mundo, e os prêmios também. Não é à toa que equipes clássicas de futebol, como a inglesa Manchester City ou Besiktas, da Turquia, já montaram seus times de games. Por aqui, até o Santos decidiu se aventurar na área – em 2015 lançou o Santos Dexterity.
Fonte: FRAGA, Nayara; ACCORSI, Fabiano. Joguinhos Bilionário. Época Negócios, São Paulo, p. 32-43, set. 2016