As alunas Ana Beatriz e Ana Amélia (2B1 e 2B2) redigiram uma breve e necessária reflexão sobre mobilidade após a realização do debate organizado pelo Educação para a Sustentabilidade em parceria com a professora Márcia Abdo e convidados.
Parabéns Anas. Só entendendo as questões a fundo seremos capazes de propôr soluções viáveis e democráticas.
Sobre mobilidade e cidades.
É comum associar cidade a carros, em geral, quanto maior e mais desenvolvida a cidade, maior o número de carros nas ruas e, consequentemente, maiores são as condições para os motoristas. Historicamente, as cidades começaram com pequenos centros urbanos que melhorava e facilitava a mobilidade das pessoas. No entanto, principalmente, a partir da segunda revolução industrial, quando começam a fabricação de automóveis em massa, as cidades mudaram seu foco para a mobilidade dessas máquinas e começaram a ter as grandes avenidas, ruas mais bem elaboradas, faróis e estacionamentos. Décadas após o começo da fabricação dos carros, a preocupação das maiores cidades é quanto espaço ainda há para suportar o número crescente de automóveis. Nova York foi uma das pioneiras a pensar sobre a melhoria mobilidade urbana focando nos habitantes, tudo começou com ciclovias que abriram espaço para transformar a Times Square, uma das maiores avenidas e pontos turísticos dos Estados Unidos, em um local de lazer com uma estrutura feita para pessoas e não maquinas. O exemplo vem sendo seguido por outras cidades ao redor do mundo; em São Paulo, por exemplo, cresce o estímulo a formas de transporte alternativas, como a bicicleta e o transporte público. Além disso, abre a Avenida Paulista, uma mais importantes da cidade, para o uso de lazer da população. Essas transformações mostram como o ideal de cidade vem mudando, prezando mais a qualidade de vida e a relação entre as pessoas que podem tornar a sociedade mais empática. A pergunta que fica é: quanto tempo resta para o ideal de cidade que temos hoje, cheia de carros e pouco espaço?
Ana Beatriz 2B1 e Ana Amélia 2B2