reportagem Natália Rangel, ilustra Bruno Rangel, design Thales Molina.
A Biblioteca de Alexandria foi fundada por volta de 300 a.C., com o nome de Ptolemaic Mouseion Academy, foi a primeira e a maior da história antiga, idealizada por Ptolomeu, um dos oficiais de Alexandre, o Grande. Era dividida em duas, a principal ficava dentro do palácio dos faraós Ptolomeus e de uso exclusivo a convidados ilustres, a menor anexa ao Templo de Serápis, era aberta ao público. Ambas eram caracterizadas pelas colunas de sustentação cujo vãos abrigavam as salas de trabalho e leitura. A acervo era composto de rolos de pergaminhos adquiridos na Grécia e Egito, estima-se que a biblioteca principal chegou a ter 490 mil exemplares e a menor quase 43 mil.
Há quem diga que a biblioteca num incêndio ou foi destruída pelos árabes em 642 d.C.; mas é possível que tenha falido. A Alexandria foi palco de guerras consecutivas e sucessivamente tomada por povos que não ligavam para o legado do conhecimento. Em 2002, foi inaugurada a Biblioteca Alexandria, em parceria com a Unesco. Inspirada na antiga, é pública, possui planetário, biblioteca para cegos e laboratório de restauração de manuscritos.
Fonte: RANGEL, Natália. Como era a Biblioteca de Alexandria? Mundo Estranho, São Paulo, ed. 181, v. 15, n. 6, p. 38-39, jun. 2016.