Da bebida sagrada de Maias e Astecas às barras e bombons do século 21
O processamento da semente do cacau começou entre os grandes povos pré-colombianos, cuja elite bebia um chocolate primitivo, misturado com água, pimenta vermelha, milho e mel, em celebrações da vida e da morte. Entre aquelas civilizações, em que se confundiam selvageria e sofisticação, o cacau foi alimento, objeto de devoção e símbolo de poder. Isso até que, no século 16, um conquistador espanhol, Hernán Cortés, acabasse com a festa mesoamericana: aniquilando o império de Montezuma, o maior soberano asteca, e levando o cacau para a Europa. Era o fim da pré-história do chocolate. E o começo de um novo romance entre a humanidade e o doce que conquistaria os paladares de nobres e plebeus, em todas partes do mundo.
Fonte : DOSSIÊ SUPER INTERESSANTE. São Paulo: Ed. Abril, 2016. Mensal.